domingo, 26 de novembro de 2023

INTERNACIONAL X RB Bragantino - 26/11, 18h30 - Brasileirão.

Boa tarde! E que linda tarde para os Colorados que se deslocam ao Beira-Rio. Sol, calor e domingo: só falta o Internacional ganhar. E ele precisa. O adversário da vez é o Red Bull Bragantino.

É justo dizer que o campeonato começou pro Inter no clássico GreNal. Se foi certa ou errada a estratégia, não vem ao caso. O Colorado então ensaiou uma arrancada sonhando em estar na próxima Copa Libertadores. O sonho acabou com um show de horrores diante do Coritiba. Desde então, o clube entrou em depressão.

Mas nesse processo de melancolia, os adversários cresceram e o Inter se aproximou do Z4. Portanto, é dia de vencer hoje. De qualquer jeito. Exorcizar fantasmas e terminar o ano da maneira menos patética possível, é do que se trata.

Com alguns desfalques, Eduardo Coudet deve escalar seu time com: Sergio Rochet; Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny, Maurício, Bruno Henrique e Wanderson; Lucca e Enner Valencia.

O RBB, por sua vez, quer se recuperar dos seus tropeços recentes e ainda sonha com o título nacional. A equipe paulista vem bem confiante. O técnico Pedro Caixinha chegou a dizer que sua equipe irá ganhar hoje, em declaração dada após o revés diante do Flamengo, na última quarta-feira.

A provável escalação do Massa Bruta tem: Cleiton; Aderlan, Léo Realpe, Léo Ortiz e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes, Jadsom e Lucas Evangelista; Helinho, Vitinho e Sasha.

A arbitragem será composta por: Felipe Fernandes de Lima, auxiliado por Eduardo Gonçalves da Cruz e Felipe Alan Costa de Oliveira. Já a cabine do VAR será comandada por Diego Pombo Lopez.

Amigos e amigas, por hoje é isso! Vamos aproveitar esse belo domingo e que o Internacional ganhe o seu jogo. Nossa gente merece comemorar uma vitória!

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Bem e o mal. Mal e o bem. Bem e o bem. Mal e o Mal.

Esportivamente falando, a gestão de Alessandro Barcellos só não é pior que a de Vitório Piffero considerando apenas o SCI pós-2006. Este que vos fala, inclusive, fez campanha para o mesmo, ainda em 2020. Assumo meu erro, como sempre faço, embora acredite que fiz a escolha menos pior.

São resultados terríveis ao longo de 3 anos. Conseguimos perder estaduais para o rival que foi rebaixado, para o rival na segunda divisão e para o Caxias, em casa. Participamos 3 vezes da Copa do Brasil. Só tivemos uma passagem de fase, e diante do CSA. Acumulamos quedas para Vitória, Globo e América de Minas. Jogamos uma Sul-Americana e caímos para um time do Peru sem fazer gol em dois jogos. Em Libertadores, fomos eliminados pelo Olímpia que tomou 9 no agregado posteriormente. 

A base, embora tenha estabelecido processos e adotou um sistema de longo prazo, não entregou nada em 3 anos. Indiferente do projeto que sou adepto, são 3 anos sem ter um jogador que seja para compor grupo. Isso preocupa, porque sequer conseguimos captar talentos na última fase de preparação. Os jovens vendidos e aproveitados na atual gestão são frutos da anterior.

Ao menos, uma de suas promessas, Barcellos cumpriu. Assumiu prometendo fazer mais com menos. E a verdade é que o grupo de hoje apresenta uma melhora exponencial ao que ele recebeu em janeiro de 2021. Um mês e quinze dias atrás, eu afirmava que tínhamos time pra ganhar de qualquer um. E sigo achando! Falta grupo, peças que mantenham as características, mas, temos uma ótima espinha dorsal.

O quadro social cresceu, obviamente, em função da semifinal da Libertadores. Mas como sócio, vejo que o clube hoje tem uma comunicação melhor, melhorou na gestão das redes sociais, apresentou o Mundo Colorado, uma plataforma inovadora e apresenta mais benefícios para ser sócio, até mesmo para quem mora no interior, que hoje paga menos nas mensalidades e concorre a prêmios seguidamente, por exemplo.

O Beira-Rio tornou-se mais acessível. O clube investe mais para ter seu torcedor junto. Temos preços populares em uma parcela significativa do estádio. E em todos os jogos, até mesmo, em decisões. E para um bom Colorado, nada é mais prazeroso do que ver a sua casa cheia, com pessoas de todas as camadas tendo a chance de estar lá.

Finalizando, Eduardo Coudet. Todos sabem há anos a minha admiração por esse profissional. Faço meus votos de que fique no Internacional. Sua vontade de vencer e obsessão pelo trabalho mostram que ele é a pessoa certa para tornar o Inter novamente um clube protagonista.

Roberto Melo: difícil traçar um paralelo pois jamais foi presidente. Embora tenha bons serviços prestados na base e no relacionamento social do clube, seu nome no Internacional é evidenciado pela sua participação na gestão Marcelo Medeiros.

Esportivamente falando, fomos melhores. Embora o único título seja a Recopa Gaúcha, nos 2 anos dele de Série A, fomos para a Libertadores. Tivemos uma terceira colocação voltando da segunda divisão. Fomos finalistas da Copa do Brasil. Em 2019, jogamos uma Libertadores e caímos para o campeão, peleando.

Mais jogadores jovens tiveram relevância. Podemos falar de Johnny, Praxedes, Iago e Bruno Fuchs, por exemplo, que renderam dinheiro nos cofres. Foi montada a equipe que ganhou a Copa SP em 2020. Mas o maior problema, foi nas montagens de grupo.

Decidimos uma CdB com Wellington Silva substituindo D'Alessandro. Volantes fracos, velhos e com problemas físicos foram constância, bem como, atacantes sem muita qualidade. Tivemos problemas nas laterais, bem como praticamente nenhum jogador criativo foi contratado. Os maiores acertos, talvez, são Cuesta, Patrick, Edenílson, Guerrero, Damião, Moledo... e... talvez seja isso. Não me cabe colocar os nomes que deram errado, pra não inflar o post de caracteres.

Financeiramente, a situação do clube foi agravada. Mesmo no ano de maior faturamento da história (2019) apresentamos um quadro deficitário, muito por consequência das escolhas ruins para o elenco. A situação só não foi pior em função da venda de Nico López para o México, no apagar das luzes.

Melo promete nomes do passado, como Abel Braga (MÁXIMO RESPEITO!) e D'Alessandro. Fernando Carvalho tem seu nome ventilado. Tem o bilionário Delcir Sonda ao seu lado e gosta de Juan Pablo Vojvoda.

Diz que tornará o Inter gigante novamente. Só não sabemos como, pois não existe um projeto concreto, não existem ideias sendo apresentadas. Só se sabe que vamos ganhar, vamos revelar, mas como, não se sabe, porque não se é dito.

As eleições de 2023 fizeram eu abrir mão do meu voto. Barcellos em três anos não fez merecer mais um voto de confiança e Roberto Melo é um conjunto vazio, acompanhado dum conselho de gestão preso na década de 70. O Roberto Melo de agora é o mesmo que repudiávamos 4 anos atrás.

Como os mais velhos dizem,

Que Deus proteja o Internacional.



quarta-feira, 4 de outubro de 2023

INTERNACIONAL X Fluminense - 04/10, 21h30 - Semifinal da Copa Libertadores.

Uma torcida reúne uma infinidade de histórias. Momentos se passando no mesmo acontecimento de forma distinta para milhões. O que escreve, um bom jovem samaritano Colorado, que ainda sonha em ver sua primeira loucura épica em sua vida adulta, e muitos que aqui leem e outros incontáveis espalhados que por tantas já passaram dividirão hoje a mesma ilusão: a glória eterna.

Como se fosse pela primeira vez.

O Internacional não é um clube de roteiros previsíveis ou clichês tal qual as novelas da Rede Globo. É um clube guerreiro, sua história e sua gente dizem isso. A emoção precisa estar junto. O coração precisa chegar ao ponto de explodir antes da calmaria e alegria. 

Tínhamos um grupo fácil. Adversários grandes como DIM e Nacional e um sonhador venezuelano como o Metropolitanos mereciam respeito por suas histórias, mas tinham equipes sofríveis. Ainda assim precisamos chegar na última rodada precisando vencer. E conseguimos, até porque, se assim não fosse, não teria a MÍNIMA graça.

O River Plate é o único não brasileiro que ainda pode competir esportiva e financeiramente aqui na Sulamerica. O sorteio nos colocou no caminho deles e conseguimos passar. Viramos, remontamos, parecia que de forma segura, até Rojas empatar no que já era o apagar das luzes e enfiar 10 pênaltis para cada lado no fundo das nossas guelas. Mas passamos. E se não fosse EXATAMENTE daquele jeito, não teria graça. Porque naquele dia também se tratou da liberdade de sonhar. 

A altitude tirou o sono. Os bons bolivianos do Bolívar assustavam pela boa equipe e fator local. Fomos lá e ganhamos. Numa das melhores exibições de uma equipe que vi na temporada. Um jogo magistral. Aqui, matamos. Mas ainda assim, quase que no fim, tivemos que aturar a apreensão que cercou a caminhada de Ronnie Fernández na marca da cal até a defesa de Rochet.

Semana passada fomos ao palco principal do futebol mundial. Tomado por tricolores cariocas e 4 mil bravos guerreiros colorados que fizeram do Maracanã uma extensão do Beira-Rio. Saímos de lá com um empate, com um sabor deveras amargo, mas afinal, te pergunto, leitor. Seria a nossa cara se fosse fácil?

Hoje, logo mais, temos todos nós, Colorados e Coloradas, o mesmo sonho. Aqueles que viram o dominante Internacional dos anos 70 empilhar três conquistas nacionais, aqueles que suspiraram aliviados em 92 numa década terrível e aqueles que em 2006 soltaram o mais libertador de todos os gritos. 

Todos hoje pela mesma coisa.

Como se fosse a primeira vez.



quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Sabores

Uma noite de muito bom futebol no Maracanã marcou o jogo da ida das semifinais da Copa Libertadores da América entre Internacional e Fluminense. Um 2x2 que se configurou como um dos grandes - se não o melhor jogo da temporada da América do Sul.

O Inter foi ao jogo equilibrado. Começou a partida com o mesmo time que deve começar aqui. A escalação que já está na ponta da língua dos Colorados encarou um Fluminense comandado por um louco chamado Fernando Diniz. O comandante tricolor apostou numa escalação super ofensiva, que por um bom tempo, deu certo. Os donos da casa abriram o placar com 10 minutos, afinal.

Mesmo sofrendo um golpe que parecera injusto e com um ambiente péssimo contra, o Internacional teve cabeça no lugar, e apesar de ter sofrido sustos, conseguiu criar situações para empatar o jogo mesmo depois do gol sofrido. A equipe vinha bem até que ganhou uma vantagem enorme: Samuel Xavier cometeu duas faltas de cartão amarelo e acabou expulso.

Assim os comandados de Eduardo Coudet começaram com uma blitz na frente da área dos cariocas e com muita paciência, uma das jogadas terminou com um testaço na bola de Hugo Mallo que parou no fundo das redes de Fábio. Ainda no primeiro tempo, o Colorado empatava a partida.

Um segundo tempo se configurava para o Internacional ir para cima e virar o jogo. E conseguiu, primeiro com Mercado, gol que acabou anulado, mas depois Alan Patrick esbanjando sua qualidade finalmente pôs o Colorado na frente: 1x2 e um resultado que parecia mágico.

Infelizmente acabamos cedendo o gol de empate aos mandantes e voltamos do Rio de Janeiro com uma sensação estranha. Mas quem recusaria o empate depois do primeiro gol de Germán Cano? O Internacional trouxe ao Beira-Rio a igualdade e aqui somos diferentes. É bom lembrar que esse time tem dois meses junto, enquanto o bom adversário tem mais de ano e meio.

Será uma longa semana onde o jogo com o Atlético Mineiro parecerá um estorvo. Copa Libertadores é difícil, é traiçoeira e não dá glória a quem não sabe vivê-la. Vejo um Inter muito mais forte mentalmente que o adversário, um Inter muito qualificado e que jogará em Porto Alegre não com 12 jogadores. Jogará com 22. A torcida é e será um time a mais e fará sua parte. Como sempre digo, times vencedores se fazem com vencedores, seja no grupo, seja nos seus milhões de torcedores. Vamos fazer isso juntos, como sempre fazemos. Pode espernear, pode criticar o time depois de uma boa e digna jornada no Maracanã como se fosse jogar no campo da esquina de casa, pode esbanjar negatividade, pode torcer pelas teses para destilar amargura, mas o Colorado irá superar essa com toda sua gente de bem e terminará pintando a América de Vermelho.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Fluminense X INTERNACIONAL - 27/09, 21h30 - Semifinal da Copa Libertadores.

Uma noite para a eternidade - afinal é uma das noites que compõe um caminho épico que termina numa Glória Eterna. Logo mais, o Internacional entra em campo no Maracanã junto de seus milhões de torcedores pela primeira partida da semifinal da Copa Libertadores da América, diante do Fluminense. A bola rola às 21h30.


Muitas dúvidas cercam esse duelo. Dos dois lados. Vamos começar pelo lado que sairá classificado: o vermelho. Eduardo Coudet vem pensando a equipe e estudando o Fluminense desde a vitória por 2-0 diante do Bolívar. No fim de contas, deveremos ter a mesma base de equipe de sempre, mas com a provável entrada de Hugo Mallo. Também é ventilada a possibilidade da entrada de Rômulo, em virtude do tempo de afastamento de Johnny.

O futebol, feliz ou infelizmente, não fica somente nas peças distribuídas num tabuleiro onde cada um desempenhará uma óbvia função. Falamos de estratégias também. E é normal idealizar um Inter que irá ao Maracanã bem aplicado e pensando em vencer o jogo. Um dos méritos de Eduardo Coudet foi ajudar a devolver ao Internacional a sua grandeza no campo de jogo. Portanto, jogaremos de cabeça erguida e com ganas de vencer.

A provável escalação, portanto, tem: Sergio Rochet; Hugo Mallo, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny, Maurício, Charles Aránguiz e Wanderson; Alan Patrick e Enner Valencia. 

Por sua vez, o Fluminense, que persegue seu primeiro título continental, esbanja confiança através de sua torcida e elenco. Acredita-se, em terras cariocas, que há uma justiça divina querendo devolver o título que a LDU conquistou em 2008 diante do tricolor em pleno Maracanã, em sua única aparição internacional em uma história além de centenária.

Orquestrado por um técnico agora selecionável, embora ainda sem qualquer conquista ou momento importante na carreira, o Fluminense chega pela segunda vez numa semifinal de Libertadores. A provável escalação tem: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Alexsander e Ganso; Keno, Arias e Cano.

Também existe a forte possibilidade de John Kennedy começar o jogo, deixando o Fluminense então num 4-2-4. Formação que é criticada pelos torcedores do clube. Fato é que o tricolor fica assim com uma força ofensiva considerável, mas muito exposto defensivamente.

A arbitragem será composta por argentinos: Darío Herrera no apito, auxiliado por Juan Belatti e Diego Bonfá. No VAR, Mauro Vigliano. Darío já apitou os seguintes jogos do Internacional: Bolívar 0x1 Internacional (2023), Nacional 1x1 Internacional (2023) e Internacional 4x1 Colo-Colo (2022).

Pessoal, vamos lá. Internacional foi, é, e sempre será um só com seu torcedor. Pensar grande e torcer é nossa parte enquanto outros 11 e mais alguns quebrados de homens fardados carregam nossa ilusão em suas mãos e pés. Hoje temos a primeira batalha, e semana que vem temos aonde somos muito fortes. É noite grande, é noite que esperamos viver a vida inteira. E vamos juntos superar mais essa.

PARA GANHAR A COPA LIBERTADORES!



domingo, 24 de setembro de 2023

Colorado, você vai ganhar a Libertadores

Se você acreditar com todas as suas forças, nós vamos ganhar a Libertadores.

Se você vier ao estádio com sua Alma Colorada, nós vamos ganhar a Libertadores.

Se você apoiar o time em todos os jogos, nós vamos ganhar a Libertadores.

Se você estiver ao lado do Inter, nós ganharemos a Libertadores.

Se você torcer incondicionalmente, nós vamos ganhar a Libertadores.

Se você ignorar as críticas, nós vamos ganhar a Libertadores.

Se você transformar o Beira-Rio em um verdadeiro caldeirão, nós vamos ganhar a Libertadores.

Venceremos se você torcer, se você jogar junto com o time e, principalmente, se você perceber que chegou sua hora.

Se você acreditar, nós vamos ganhar a Libertadores.


Fernando Carvalho

Presidente do Sport Club Internacional

Texto publicado em anúncio piblicitário no dia 7/2/06








quarta-feira, 20 de setembro de 2023

O chamado.

No vasto universo dos filmes de terror existe uma franquia chamada "O chamado". Um sucesso no início dos anos 2000. As tramas (no plural, porque houveram vários filmes) basicamente narravam mortes de pessoas que recebiam, depois de assistir um vídeo amaldiçoado, uma ligação. Nela o ouvinte era avisado que lhe restavam 7 dias.

Na nossa trama, no nosso universo vermelho com traços infernais, faltam 7 dias. Falar disso sem citar o começo da história desse filme é um tanto vazio. Preciso lembrar vocês que isso começou em Medellín, numa batalha sonolenta que se passou no dia do nosso aniversário. Na garra e na bravura de Lucca, que serviu Alan Patrick, arrancamos um ponto valioso na Colômbia.

Recebemos na rodada seguinte o Metropolitanos. Um jovem franco-atirador venezuelano que tem idade para ser filho da maioria que estão lendo isso. Num Beira-Rio animado pela volta da Libertadores, vencemos com muita doação e dificuldade. O gol no fim de Alemão (Uh!) deu os três pontos para o Colorado.

O Nacional veio nos visitar. O amigo do nosso inimigo também é nosso inimigo. Jogamos muito, criamos inúmeras situações, mas fomos castigados. Os uruguaios acertaram duas bolas na direção do gol. E as duas beijaram as redes.

Na sequência, cruzamos o continente para jogar num estádio enorme e às moscas na Venezuela. Com mais emoções do que o necessário, conseguimos superar o Metropolitanos - um time que merece respeito pela valentia e organização que tentou ter.

Tensão na ida ao Uruguai. Chegamos nas terras charruas sabendo que uma derrota nos deixaria virtualmente eliminados. Saímos na frente, jogamos bem (de novo!) e fomos punidos no fim. Empate amargo que deixou o Internacional com a obrigação de vencer o Independiente Medellín na última rodada.

E a torcida Colorada abraçou o time. Numa quarta chuvosa às 19h, o Beira-Rio foi tomado por quase 40 mil pessoas que empurraram o Internacional a uma vitória regida pela autoridade e segurança, que rendeu um suspiro aliviado e uma noite de sono um pouco mais qualificada para os de vermelho. Classificados para as oitavas!

O sorteio foi cruel. Um River Plate avassalador, de grandes nomes e com um fator casa assustador em números e na prática entrou no nosso caminho. A derrota na Argentina doeu sobretudo pela sensação de que poderíamos ter voltado com ao menos um empate. Mas novamente, uma nação precisou levar no braço o seu melhor amigo.

Com uma festa noticiada no mundo inteiro, as fendas do inferno se abriram na Pe. Cacique e com todos requintes de crueldade, emoção e sacanagem, o Internacional e sua gente conseguiram a remontada diante do ótimo River Plate. Uma atuação fantástica castigada com um gol sofrido no fim que levou a decisão aos pênaltis que pareciam intermináveis era o que precisávamos para lembrarmos da nossa grandeza. Naquela noite, os sonhos mais ambiciosos foram liberados sem que alguém tivesse o direito de taxá-los como loucura.

A sensação boliviana Bolívar era o que vinha a seguir. A altitude assustava. Assusta. Assustará quando voltarmos. Mas bem é verdade que subimos os 3600 metros de La Paz e quem parecia sentir eram os donos da casa. Valencia, na chance que teve, disparou um petardo que até hoje rodopia na rede de Lampe. A vitória chegou a ficar em segundo plano diante da partida excepcional que fizemos.

Na volta, fizemos o que tinha que ser feito. 2x0, festa, shows da torcida, Enner Valencia, Sergio Rochet e dos demais guerreiros que estiveram em campo. Atrás de um dos gols, uma organizada esticou um enorme bandeirão com os dizeres: "A história diz quem somos".

Saber o fim de um filme antes de acabar, ainda mais um tão bom como esse, não tem graça. É necessário desfrutar. Apreciar. Não se trata somente do sonho com uma glória que fica marcada para a eternidade. É mais do que isso: estamos nos lembrando do quão grande somos. E isso era imprescindível. Não existem façanhas sem que alguém se anime a sonhá-las.

Quem viu as fitas da Samara Morgan na franquia que carrega o nome dessa crônica, teve uma morte horrível. Sabendo do seu inevitável e trágico futuro 7 dias antes. É, Fluminense. Faltam 7 dias. 




domingo, 10 de setembro de 2023

Uma volta pela América com o meu "Eu" de 10 anos

Este que vos escreve é nascido em 2001. Algo que indica uma infância fácil relacionada ao clube do coração. Crescer vendo o Internacional empilhando títulos e ganhando clássicos não me ajudou a moldar caráter de torcedor. Todos bem sabemos, que, na verdade, este é moldado nas derrotas.

Essa história começa em 2012. Um Beira-Rio já parcialmente demolido recebeu 28 mil colorados para uma igualdade sem gols entre Inter e Fluminense pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

O tricolor carioca, que viria a ser campeão brasileiro mais tarde, foi superior num geral. O Inter transpirou muito mas pouco criou. Ainda veio a lamentar a bola na trave de Jô e o pênalti perdido por Dátolo, já no fim. A igualdade deixou a decisão em aberto para a volta, no Engenhão.

Na volta, saímos na frente. Damião! Ainda vivendo resquícios de seu mágico 2011. Porém, o Inter fez daquelas que só o Inter faz. Tomou dois gols iguais. Ainda no primeiro tempo. E o placar assim permaneceu. O Internacional foi eliminado da Libertadores, que pensando bem, jamais conquistaria.

Foi uma noite difícil. Longa. O choro foi copioso. De soluçar e chegar na escola com a cara vermelha, gerando questionamento dos colegas sobre o que havia acontecido - até porque nas minhas jornadas escolares nunca fui brindado com companheiros que levassem o sentimento colorado tão peito adentro. A compreensão externa não acontecia.

Onze anos depois, um pouco mais ou pouco menos lúcido, ainda menos racional e malignamente mais passional, me deparo com um Inter e Fluminense novamente, pela mesma competição, mas agora, valendo uma vaga na final e decidindo em casa.

Talvez de alguma forma, a versão original desse sentimento tenha nascido naquela noite triste de 10/05/12 no RJ. Costumo dizer que nada é mais sincero que o choro pelo futebol. Seja aquele no escuro do quarto 11 anos atrás, seja aquele de alguns dias atrás, quando me deparei com a explosão do Beira-Rio no segundo gol de Enner Valencia contra o Bolívar.

Dentro de alguns dias, o Arthur de quase 22 anos vai levar o de 10 anos para os jogos. Aquele que socou a parede, mordeu o travesseiro de raiva, vai ser o mesmo que vai estar dando a vida com sua voz, seus pulos e gestos que não mudam nada, mas a gente gosta de pensar que isso vai dar força aos 11 jogadores que estão carregando todo o nosso sonho em seus pés.


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Tranquilidade?

Se os contornos épicos que somente uma remontada acompanhada de uma disputa de pênaltis podem proporcionar marcaram a classificação do Inter contra o River Plate, a eliminatória contra o bom time do Bolívar foi marcada pela tranquilidade.

Foto: Sport Club Internacional.

O Internacional foi para La Paz fazer algo que somente outros dois brasileiros haviam conseguido até hoje: vencer. Em momentos pareceu até que o Bolívar foi quem sentiu a altitude. Ganhamos. Não sofremos gol. Contra um time avassalador em casa, que não ficava sem marcar em seus domínios pela Copa desde 2011. Que tinha ganho todas como local na Libertadores em 2023.

Na volta, time e torcida jogaram juntos. Um Beira-Rio lotado por torcedores que mal conseguiam se mexer foi aliado de um time que esbanja tesão e vontade de vencer. Aos que vão, é consensual o sentimento que seguramente, independente de Olímpia ou Fluminense, quem vier, morrerá aqui. Seja ida, seja volta.

Passamos a temporada destacando o baixo rendimento de quem enxergávamos como expoentes técnicos. Hoje, a impressão que se tem, é que todos os jogadores estão nas suas melhores versões. E isso tem uma explicação, como se tem pra tudo, e é simples.

Temos um grande treinador. Sobretudo, um grande estrategista. Magistral em 3600m de altitude, letal aqui. Mas temos hoje um clube tomado por jogadores vencedores, comissão, preparadores e até gerente esportivo. E o mais importante: uma torcida com sangue nos olhos exalando a ilusão de pintar o continente de vermelho pela terceira vez.

Voltando ao início: foi tranquilo porque todos juntos fizemos com que fosse tranquilo, não porque o adversário era fraco. Porque batalhamos por isso. Porque estamos vivendo essa competição como deve ser vivida desde o começo. Porque estamos crescendo, minuto a minuto. E sim, porque, também, ninguém quer a Copa Libertadores tanto quanto o Internacional e sua gente.

E é por isso, feliz para os de bem, infelizmente para os amargos, que SEREMOS CAMPEÕES.


 

terça-feira, 29 de agosto de 2023

INTERNACIONAL X Bolívar - 29/08, 19h - Quartas de Final da Copa Libertadores.

Bom dia, boa tarde, boa noite! Dia de fazer história com o Internacional. Logo mais, 19h, o Beira-Rio estará em polvorosa, com 50 mil pessoas empurrando o Colorado para a semifinal da Copa Libertadores. A situação é boa: trouxemos uma vantagem de um gol da temida altitude de La Paz.

O clima é de foco total na partida contra o Bolívar. O Brasileirão virou uma competição para dar ritmo aos reservas do grupo. Há uma obsessão em comum entre torcida, jogadores, dirigentes e comissão: a Copa Libertadores. E na verdade a Copa não ganha quem joga o futebol mais bonito, e sim quem melhor sabe jogá-la.

Depois do comemorado empate contra o Flamengo no Maracanã, o discurso foi unânime. Palavras de Alan Patrick: "É valorizar. No fim, tivemos dificuldades com um a menos e o Flamengo veio pra cima. Mas fizemos um jogo excelente e vamos descansar que terça temos uma guerra em casa".

Expectativa de quebra de recorde no Beira-Rio.

Mesmo com todos os cuidados para preservar jogadores, duas peças importantes se machucaram no jogo de sábado e não estão a disposição para logo mais: Vitão, titular, e Luiz Adriano, que costuma ser opção para as segundas etapas. Eduardo Coudet, hoje de volta à casamata, deve escalar o time com: Sergio Rochet; Fabrício Bustos, Gabriel Mercado, Nico Hernández e Renê; Johnny, Maurício, Charles Aránguiz e Wanderson; Alan Patrick e Enner Valencia.

O Internacional defende a incrível vantagem conquistada na ida, em La Paz. A vitória diante do Bolívar foi apenas a terceira de um brasileiro contra essa equipe jogando na Bolívia. As duas outras equipes que o fizeram, acabaram campeãs. Somente um empate já leva o Internacional a um posto entre as quatro melhores equipes da América.

Foi notório depois do apito final o abatimento dos atletas do Bolívar. A torcida que fez bela festa no Hernando Siles acabou ovacionando a equipe, que vem fazendo uma grande campanha. É preciso respeito e seriedade diante desse adversário, que já fez grandes jogos fora de casa nessa campanha. Ainda existe a ilusão de passar para a semifinal do outro lado. E o que os torna mais perigosos é que eles não tem mais nada a perder.

Com uma equipe sempre mais defensiva nos duelos longe da altitude, Beñat San José deve armar diferente seu time para hoje. Um 4-3-3 é projetado pela imprensa boliviana, com: Lampe; Bejarano, Bentaberry, Ferreyra e Quinteros; Villamíl, Justiniano e Bruno Sávio; Pato Rodríguez, Ronnie Fernández e Chico.

Gosto sempre de citar algo que me irrita profundamente no futebol: quando se ganha, há o demérito em evidência em quem perdeu. Não gosto disso. Muito começou a se falar sobre que o Bolívar era uma equipe fraca, que o Inter ganhou de um Aimoré boliviano. Tenho propriedade pra falar que ganhamos sim de uma boa equipe, com uma boa ideia, bons valores técnicos e um bom treinador. Será comum ver os bolivianos de azul em boas posições nas Copas internacionais nos próximos anos. O jogo que fizemos na altitude foi GIGANTE, o que não diminui quem está do outro lado.

A arbitragem será de Esteban Ostojich, auxiliado por Carlos Barreiro e Andres Nievas. Trio uruguaio, com supervisão do venezuelano Juan Soto no VAR. Esteban apitou os seguintes jogos do Internacional, até hoje: Internacional 0x1 Boca Juniors (2020), Internacional 2x0 Universidad de Chile (2020), Internacional 2x2 River Plate (2019).

Vamos ficando por aqui! Que sejamos tomados pela ilusão - e que bom é senti-la depois de anos complicados. Estamos lutando todos juntos formando uma só força. E se seguirmos assim, não tem quem nos tire a terceira estrela. Com e por tudo, INTER!


POR ISSO A COPA EU QUERO VENCER!


terça-feira, 22 de agosto de 2023

Bolívar X INTERNACIONAL - 22/08, 19h - Quartas de Final da Copa Libertadores.

Bom dia! Hoje o Internacional começa a decidir uma vaga na semifinal da Copa Libertadores da América. O adversário é o Bolívar, que conta com a vantagem de jogar na altitude de mais de 3600 metros. A bola vai rolar no Hernando Siles às 19h.

O Inter traça estratégias para o jogo de logo mais desde a classificação contra o River Plate. Obviamente, o Bolívar é uma equipe respeitável, mas existe uma grande preocupação com as condições físicas. Como atuar em La Paz? Depois do duelo com o Fortaleza, no sábado, Eduardo Coudet alertou: "Não vamos repetir a pressão alta como fazemos aqui. Temos outra preparação, não dá pra fazer isso. Vamos tentar trazer um bom resultado".

A provável escalação do Inter conta com: Sergio Rochet; Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny, Charles Aránguiz, Maurício e Wanderson; Alan Patrick e Enner Valencia.

O Bolívar, por sua vez, deve vir escalado com: Lampe; Bentaberry, Ferreyra e Sagredo; Bejarano, Justiniano, Villamíl e Patito; Bruno Sávio; Chico e R. Fernández.

A arbitragem será comandada por Dario Herrera, auxiliado por Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chase. O VAR fica por conta de Germán Delfino. Todos são argentinos.

Vamos por mais uma!

sábado, 19 de agosto de 2023

INTERNACIONAL X Fortaleza - 19/08, 16h - 20ª Rodada do Campeonato Brasileiro.


Boa tarde! Às 16h o Inter recebe o Fortaleza, visando sua realibitação no Campeonato Brasileiro antes do seu jogo do ano, diante do Bolívar, terça-feira.

As prováveis escalações: 

INTER: Rochet; Bustos, Vitão, Nico Hernández e De Pena; Johnny, Matheus Dias, Bruno Henrique e Maurício; Pedro Henrique e Luiz Adriano. 

Fortaleza: João Ricardo; Tinga, Brítez, Benevenuto e Bruno Pacheco; Caio Alexandre, Zé Welison, Pochettino; Marinho, Machuca e Thiago Galhardo.

Arbitragem: Árbitro: Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ)

Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)

Árbitro de vídeo: Emerson de Almeida Ferreira (MG).


Vamos para mais uma batalha! 



terça-feira, 15 de agosto de 2023

Bolívar - O que esperar.

Depois da classificação com roteiro de tirar o fôlego diante do River Plate, ficou definido que o Internacional enfrentará o Bolívar da Bolívia nas quartas de final da Copa Libertadores. Mas o que podemos esperar desse confronto?

Roteiro cinematográfico levou o Inter às quartas.

Quem são?

É importante contextualizar que a fase do Bolívar é outra. Apesar de ser o maior campeão de seu país, com 30 títulos nacionais (o dobro que o segundo maior vencedor, The Strongest), o clube, que já era propriedade de Marcelo Claure, empresário com patrimônio líquido avaliado em mais de 2 milhões de doláres, agora tem uma parceria com o Grupo City.

A parceria é descrita pelo grupo da seguinte forma: "Os celestes terão acesso a uma ampla gama de conhecimentos, tecnologia proprietária, melhores práticas, e consultoria estratégica desenvolvida pelo City Football Group nos últimos sete anos por meio de sua estrutura de vários clubes".

Clubes da família do Bolívar.

Além disso, o grupo auxiliará o clube boliviano para que ele consiga aumentar suas receitas. O crescimento da liga nacional também é visto como imprescindível, além de claro, é projetado que em médio prazo o clube tenha instalações de nível mundial.

A parceria foi firmada no início de 2021 e alguns objetivos foram traçados até o ano de 2025, como: 


- Vencer um tricampeonato Boliviano consecutivo.

- Chegar numa final de Copa Libertadores.

- Ter um centro de treinamento de primeiro mundo.

-  Ajudar a Seleção Boliviana a voltar a uma Copa do Mundo, o que não acontece desde 1994, visando, principalmente a formação de atletas.


Histórico na Copa Libertadores.

Num geral, o Bolívar tem 35 participações na Copa Libertadores da América, e 253 jogos.

Em casa: 126 jogos - 84 vitórias - 27 empates - 15 derrotas

Fora de casa: 127 jogos - 17 vitórias - 27 empates - 83 derrotas


A melhor campanha da história do clube na competição foi em 2014, quando chegou nas semifinais. A equipe passou em primeiro lugar, com 11 pontos, num grupo que ainda tinha León-MEX, Flamengo e Emelec-EQU. Nas oitavas de final, eliminou o León, com dois empates. Nas quartas de final, eliminou o Lanús, atual campeão da Sul-Americana, empatando fora e vencendo em casa. Já na semifinal, foi eliminado pelo campeão San Lorenzo: perdeu a ida por 5x0 e só conseguiu devolver 1x0 em casa.

Bolívar teve sua melhor campanha em 2014 - semifinal totalmente inusitada levou o San Lorenzo ao título.

Essa é a sexta vez que o clube atinge essa fase, assim como o Internacional (1989, 2006, 2010, 2015, 2019 e 2023), e só passou uma vez para a semifinal, enquanto o Colorado só foi eliminado em uma ocasião (2019).

Até hoje, pela Libertadores, somente dois brasileiros venceram o Bolívar fora de casa: o Palmeiras em 2020 e o Grêmio em 1983, ambas ocasiões por 1x2. Curiosamente, essas vitórias fizeram parte da campanha dos clubes que terminou em título.

Fora de casa, o Bolívar só venceu uma vez um brasileiro pela Copa Libertadores, que foi o Athletico Paranaense, por 1x2, no ano de 2002.

No total, são 3 confrontos eliminatórios dos bolivianos contra brasileiros, com uma classificação, contra o Athletico esse ano, e duas eliminações contra Santos (2012) e Palmeiras (1995). Os três duelos ocorreram nas oitavas de final.

Campanha na Copa Libertadores em 2023.

A fase de grupos do Bolívar foi muito boa. Foram 12 pontos somados num grupo com Palmeiras, Barcelona-EQU e Cerro Porteño-PAR. A campanha acabou sendo melhor que a dos seguintes brasileiros: O próprio Internacional, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Atlético Mineiro. Foram 4 vitórias, três em casa, uma fora diante do Cerro (0x4!) e duas derrotas. São 14 gols marcados e 10 sofridos.

Nas oitavas, o Athletico. Os bolivianos abriram 3x1 na série em casa, onde poderiam até ter feito mais, e mesmo prejudicados pela arbitragem, perderam de 2x0 em Curitiba e se classificaram nos pênaltis.

Como jogam?


E a altitude?

Jogaremos no Estádio Hernando Siles, em La Paz. A altitude no local é de aproximadamente 3600 metros. E realmente existe uma disparidade enorme aí. Estudos apontam que equipes que jogam com a altitude a seu favor tem 4x mais chances de vitória do que quando jogam fora.

Hernando Siles, estádio onde o Inter começa a decidir a vaga na semifinal.

O professor de medicina esportiva Robert Aughey aponta que a oxigenação do sangue fica prejudicada, reduzindo assim, a capacidade muscular. Os efeitos sentidos podem variar entre fortes dores de cabeça, além de náuseas e mal-estar.


Existem formas de tentar reduzir o impacto causado pela altitude, que tem seus piores efeitos entre as 24 e 72 primeiras horas no local, mas o Inter usará a seguinte: a delegação viajará para Santa Cruz de La Sierra (altitude de 400m, menos da metade de Caxias do Sul, por exemplo) e viajará para La Paz horas antes do jogo.

Por enquanto é isso!

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

FEITO RELEVANTE.

Bem disse Sergio “Chino” Rochet: para ser candidato ao título, você precisa matar um candidato claro. E o Inter o fez.

Mas não só isso: a noite mágica do Inter foi orquestrada por uma torcida e um time em sinergia ímpar, com uma energia vencedora.

O Internacional superou um rival duríssimo. Seguramente o pior que poderia ter cruzado. Conseguiu a façanha de eliminá-los com uma nova comissão e ingresso de jogadores importantes num curtíssimo espaço de tempo, enquanto o rival tem um trabalho que vem sendo construído desde o início do ano.

Nada disso seria possível sem um ambiente infernal. Como um cara que vive sempre o Beira-Rio, os asseguro que o estádio pós-reforma jamais tinha visto uma festa sequer parecida. Não havia como de ser de outra forma.

O Internacional encerrou a noite de 08 de agosto diferente. Do time que vinha colecionando fracassos, ao time que jogou, se portou como campeão e que fatalmente, me perdoem os pessimistas e cautelosos, será campeão. Noites como a de ontem não acontecem para coadjuvantes.



terça-feira, 8 de agosto de 2023

INTERNACIONAL X River Plate - 08/08, 21h - Oitavas de Final da Copa Libertadores.

Já são algumas boas horas tentando escrever. Os dedos até tentam e mostram disposição, mas a cabeça não acompanha. Não é fácil colocar palavras para o maior jogo com torcida da década no Beira-Rio. Mas vamos tentar mais uma vez. Hoje o Internacional recebe o River Plate pela "segunda mão" das oitavas de final da Copa Libertadores e a bola começa a rolar às 21h.

A derrota na ida, de virada, mexeu com o brio do Povo do Inter. Os ingressos rapidamente foram esgotados - até mesmo nas áreas nobres do estádio. Disfarçadamente, o clube ainda colocou mais entradas a venda na tarde da segunda e é provável a quebra de recorde de público no Beira-Rio: são esperados mais de 50 mil torcedores.

Existem aqueles que não creem no céu, mas todos poderão testemunhar o inferno na Padre Cacique logo mais. A torcida promete realizar a maior edição da tradicional "Ruas de Fogo". Em vaquinhas online realizadas para a compra de sinalizadores, mais de 20 mil reais foram arrecadados e o valor integral será destinado pra deixar o Beira-Rio em clima infernal, podendo ser visto até da lua.

Espetáculo deve começar por volta das 19h.

Dentro de campo, o foco é enorme. Jogadores e comissão técnica já vem a alguns dias afirmando a gana para que chegue logo a hora. Os argentinos nos feriram em Buenos Aires, mas é como diz o ditado: "Quando você enfiar a faca, tem que rodar de vez. Porque se o adversário sobreviver, ele vai te matar".

Eduardo Coudet tem praticamente o time inteiro disponível. Mas pouco se sabe qual será o time que entrará em campo logo mais - o mistério total foi adotado. É possível imaginar um time parecido com o da ida, com o ingresso de Maurício no lugar de Carlos de Pena. Também é ventilado um possível ingresso de Luiz Adriano. Abaixo, o provável Inter.


A arbitragem será comandada pelo uruguaio Andrés Matonte. O árbitro, com experiência em competições internacionais, Mundial de Clubes e Copa do Mundo, apitou dois jogos do Internacional até hoje: o 4x0 sobre o Deportivo Táchira em 2021 e o empate em 0x0 com o Melgar, no Peru, em 2022. Em destaque na sua carreira, tem as finais da Copa Sul-Americana (Athletico X RB Bragantino) e da Recopa (Flamengo X Ind. Del Valle). Seus auxiliares serão: Nicolas Tarán e Carlos Barreiro. No VAR, Leodán González. Todos são uruguaios.

O River Plate vem a Porto Alegre para encerrar sua participação na Copa Libertadores precocemente nas oitavas de final pelo segundo ano seguido. Na temporada passada, a equipe de Marcelo Gallardo, Julián Álvarez e Enzo Fernández, foi eliminada pelo Vélez Sarsfield de Alexander Medina. Um problemão para quem já contratou os ótimos Manuel Lanzini e Pity Martínez pensando nas próximas fases da competição.



De números avassaladores no Más Monumental, o River Plate não ganhou longe da Argentina nessa Libertadores. De quebra, foi surrado por 5x1 pelo Fluminense e amassado pelo The Strongest. Num geral, os argentinos não estão conseguindo desempenhar sem seus torcedores nas grandes competições. Só pela Copa, nos últimos 5 jogos, são 3 derrotas e dois empates.

Martín Demichelis deve lançar os seguintes jogadores: Armani; Casco, González Pírez, Paulo Díaz e Enzo Díaz; Aliendro, Enzo Pérez, Nacho Fernández, De la Cruz e Barco; Beltrán. 

Boas lembranças do Beira-Rio, Solari?

Vamos ficando por aqui - logo partindo pro Beira-Rio. Que dia, que noite teremos. Mais de 50 mil pessoas na Av. Padre Cacique 891 empurrando o Internacional para a classificação para as quartas de final da Copa Libertadores da América. Foguetório, sinalizadores, cantoria e uma só alma. Vamos PASSAR, vamos fazer isso JUNTOS


POR ISSO A COPA
EU
QUERO VENCER!


sábado, 5 de agosto de 2023

INTERNACIONAL X Corinthians - 05/08, 18h30 - 18ª Rodada do Campeonato Brasileiro.

Boa tarde! Logo mais duelo com o Corinthians no Beira-Rio para mais uma rodada do Campeonato Brasileiro. A bola vai rolar às 18h30.


O Inter não vence no Brasileirão há 5 jogos. Eduardo Coudet desde seu retorno também não conseguiu vencer e busca no duelo de hoje ganhar um pouco mais de confiança para terça-feira e posições na tabela.

As prováveis escalações das equipes:

INTER: Rochet; Igor Gomes, Vitão, Nico Hernández e De Pena; Gabriel, Matheus Dias, Bruno Henrique e Mauricio; Pedro Henrique e Luiz Adriano.

Corinthians: Cássio, Fagner, Gil, Murillo e Fábio Santos; Maycon, Fausto Vera e Renato Augusto; Adson, Wesley e Yuri Alberto.

Arbitragem: Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ/Fifa)

Auxiliares 1 e 2: Thiago Henrique Farinha (RJ) e Alex dos Santos (SC)

VAR: Wagner Reway (PB/Fifa)

Quarto árbitro: Lucas Horn (RS)

Desculpem o post fraco, mas a cabeça tá na terça-feira!

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Rescaldo.

O INTER VOLTA MUITO VIVO DA ARGENTINA.

Um primeiro tempo como tinha de ser. O Inter enfrentou o River Plate de igual para igual. Buscou neutralizar o adversário pressionando e com as linhas não tão baixas. Conseguiu atacar em momentos, criar chances e foi premiado com o gol, já no último minuto da etapa: Enner Valencia. Sem precisar subir nem nada, o equatoriano marcou de cabeça seu primeiro gol com a camisa do Colorado no melhor momento que poderia.

Tenho pra mim que não existe melhor forma de defesa do que ter a bola e jogar. Quando você busca o ataque, ter a bola, mais você afasta a bola da meta do adversário. Pois o Inter volta ao segundo tempo sofrendo uma pressão natural de um bom time que perdia em casa. Quando conseguiu frear o ânimo dos argentinos, o River empata em contra-ataque mortal: Solari. O mesmo que viria a virar o jogo.

Coudet foi mal. Tenho minhas opiniões e respeitarei as contrárias, mas estudando o River cheguei a conclusão que a melhor forma que o Inter tinha de equilibrar as coisas seria montando uma equipe forte fisicamente, sem perder intensidade, e aumentando a estatura do time. Muito disso pelos argentinos terem uma equipe baixa e de jogadores mais habilidosos do que propriamente fortes. Teria sim, começado com Bruno Henrique e Luiz Adriano. Alan Patrick foi mal pois era um jogo onde a presença dele não fazia sentido. As mexidas do treinador agravaram o cenário e chamaram o River pra cima. Tomamos o gol como era óbvio que tomaria se o fizesse.

Não fosse Sergio Rochet, o Internacional voltaria a Porto Alegre morto, com o caixão pregado e sem nenhuma chance de virar a eliminatória. Mas teve Sergio Rochet e uma pitada de sorte que não é costumeira de finais tristes.

O Inter terá outra atitude em Porto Alegre. Serão esgotados os ingressos e o River Plate irá se deparar com um clima bélico. No melhor estilo Eduardo Coudet, será pressionado intensamente desde o primeiro segundo. Não tirem a partida de ontem como conclusão. É óbvio que a postura aqui será outra e o jogo é totalmente diferente.

Há muita qualidade técnica no adversário, mas também uma defesa fraca e um time baixo. O Inter precisa, reforço, treinar muito a bola parada visando atacar os argentinos pelo alto e colocar Wanderson ou Pedro Henrique em situações de 1x1 com Enzo Díaz, lateral esquerdo que é precário defensivamente e coberto por um zagueiro lento. Forçar o erro de uma saída de bola que tem jogadores fracos.

Acreditem, vai ser mais tranquilo do que imaginam. O Inter vai virar a eliminatória em noite memorável no Estádio Beira-Rio. Se é cobrado que os jogadores não sejam perdedores, pensem, idealizem e tratem o Inter com a mesma grandeza que esse clube tem. Não sejam perdedores mesmo que por fala, como não querem que os atletas sejam.

Time e torcida, torcida e time irão superar mais essa - como sempre fazemos.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

River Plate X INTERNACIONAL - 01/08, 21h - Oitavas de Final da Copa Libertadores.

Um confronto como esse que se avizinha é daqueles de se tirar as crianças da sala e que o certo é vestir-se a rigor. Internacional e River Plate se encontram pela Copa Libertadores protagonizando o grande duelo dessas oitavas de final com o primeiro capítulo acontecendo hoje, em Buenos Aires, às 21h.

Foto: Sport Club Internacional.

Muito mudou desde a classificação obtida na última rodada diante do Independiente Medellín, ainda em junho. Mano Menezes foi demitido; para seu lugar, veio Eduardo Coudet, que meses antes afirmou querer voltar ao clube para pagar uma "dívida" em função de sua saída, em 2020. Além disso, tivemos o retorno de Gabriel, além das estreias de Charles Aránguiz e Enner Valencia.

Coudet, que não tem nem duas semanas de trabalho, tenta rapidamente passar suas ideias ao time. Depois do jogo do último sábado, o treinador argentino projetou o duelo com o River Plate, clube que teve passagem memorável, ainda quando jogador: "É um estádio difícil. Vamos buscar preparar o melhor jogo que podemos fazer e seguramente iremos impor dificuldades para eles".

Colorado chegou em Buenos Aires por volta das 17h desta segunda-feira. Foto: Sport Club Internacional.
 
Difícil acertar a escalação, mas podemos projetar um Internacional com: Sergio Rochet; Fabrício Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny, Charles Aránguiz, Carlos de Pena e Alan Patrick; Wanderson e Enner Valencia. Mas não julgaria como surpresa os ingressos de Maurício e/ou Luiz Adriano.

O Colorado jamais enfrentou o River Plate em matas da Copa Libertadores, embora tenha dois encontros pela fase de grupos de 2019 que acabaram empatados em 2x2. Contra times argentinos, num geral, são três duelos em fases de mata-mata. São duas classificações, ambas na campanha do título em 2010, diante de Banfield e Estudiantes, e uma eliminação nos pênaltis, no ano de 2020.


O River Plate vem em grande fase. Esperava-se um momento transitório entre a saída do icônico Marcelo Gallardo e a chegada de Martín Demichelis, que fora grande zagueiro, mas ainda está começando sua carreira como treinador. Mas a verdade é que essa versão dos Millionarios é uma das mais envolventes e fortes dos últimos anos. Tanto é que foi campeão argentino com um pé nas costas.

Estádio Más Monumental é o maior do continente. Ingressos para hoje estão esgotados.

Com grandes vendas e uma gestão a frente dos demais gigantes argentinos, aos poucos o River fica para os concorrentes na Argentina como o Flamengo está para os demais no Brasil. Com isso, conseguiu reformar seu estádio, transformando-o em um ambiente ainda mais infernal para os adversários, além de conseguir montar um bom elenco capaz de sonhar com o título da Libertadores.

É um time com vocação ofensiva. Assim como as equipes de Coudet, joga sem pontas, povoando o meio e dando bastante liberdade ofensiva aos laterais, que naturalmente jogam mais avançados. A equipe tem tido dificuldades defensivas ao longo da temporada, tanto é que tem a pior defesa entre os classificados na Libertadores. Os torcedores "millonarios" cobram reforços para o sistema defensivo, que contou apenas com o retorno do antigo capitão, Funes Mori.

Para logo mais, espera-se que Demichelis escale os seguintes jogadores: Armani; Casco, González Pirez, Paulo Díaz e Enzo Díaz; Aliendro, Enzo Pérez, De La Cruz, Barco e Solari; Beltrán. No banco de reservas, algumas opções como: Nacho Fernández, Colidio e Borja.

A arbitragem ficará por conta do venezuelano Jesús Valenzuela, auxiliado por Jorge Urrego e Tulio Moreno. O VAR será comandado por Juan Lara. Jesús Valenzuela, o encarregado por conduzir esse grande duelo, tem experiência em jogos de Copa do Mundo, Copa América, eliminatórias e Copa Libertadores. Bom currículo.

Vamos ficando por aqui e atualizando na medida que informações vão saindo durante o dia. Que seja um dia lindo de Copa e que daqui uma semana estejamos festejando uma grande classificação diante de um dos maiores do continente. Somos grandes, somos Inter, ganhamos tudo e essa LIBERTADORES GANHAREMOS TAMBÉM!

PARA GANHAR A COPA LIBERTADORES!




sábado, 29 de julho de 2023

INTERNACIONAL X Cuiabá - 29/07, 16h - 17ª Rodada do Campeonato Brasileiro.

Boa tarde meus amigos! Logo mais, as 16h, o Internacional recebe o Cuiabá, em jogo que marca a reestreia de Eduardo Coudet no Beira-Rio. 


A partida antecede o jogo do ano para o Colorado, que é na terça-feira diante do River Plate, mas o momento no Campeonato Brasileiro não permite dosagem de forças. São 4 jogos sem vencer já na competição, que embora o Botafogo tenha disparado na liderança, o restante está bem parelho.

Para voltar a vencer e marcar gols, Eduardo Coudet deve mandar a campo o seguinte time: Sergio Rochet; Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny, Charles Aránguiz, Alan Patrick e Carlos de Pena; Wanderson e Pedro Henrique.

Já o Cuiabá parece que mesmo contra as previsões, se manterá no primeiro escalão do futebol brasileiro. E cuidado: o Dourado é o segundo melhor visitante do campeonato, com 13 pontos conquistados em 24 possíveis. 

O português Antonio Oliveira deve apostar na seguinte equipe: Walter; Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Rikelme; Fernando Sobral, Raniele e Pablo Ceppelini; Wellington Silva, Clayson e Deyverson.

A arbitragem será composta por: Matheus Delgado Candançan (SP), auxiliado por Danilo Ricardo Manis (SP/Fifa) e Daniel Paulo Ziolli (SP). O VAR será comandado por Rodrigo Guarizo do Amaral (SP/Fifa).

Pessoal, por hoje é só! Que nessa tarde bonita o Inter nos proporcione uma baita vitória e que consigamos ir fortes e confiantes para o duelo que se avizinha!

domingo, 23 de julho de 2023

Bragantino x INTERNACIONAL - 23/07, 16h 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após a inesperada, mas não menos aguardada, demissão de Mano Menezes, hoje temos a estreia de Eduardo Coudet no comando do Colorado, fora, contra o Bragantino. 


Provável time do Inter: Rochet; Bustos, Mercado, Nico Hernández e Renê; Johnny, Aránguiz, Alan Patrick e De Pena; Wanderson e Enner Valencia



Provável time do Bragantino: Cleiton; Andrés Hurtado, Luan Patrick, Natan e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes, Eric Ramires e Lucas Evangelista; Vitinho, Bruninho (Sorriso) e Eduardo Sasha.



sexta-feira, 14 de julho de 2023

Humano e O Mano...

Ninguém vem ao mundo sabendo de tudo. É natural, comum e certo que ao longo da vida vamos cometer erros. E em algum momento, vendo que não o fizemos por mal, alguém nos diz: errar é humano. E é mesmo. Dizem os sábios que os sábios não aprendem errando, e sim vendo os outros errarem. De qualquer forma, tudo isso é aprendizado. Talvez a grande lição seja levar a pancada pra não repetir o erro.


Mas se tratando de Inter, estamos diante de uma ressignificação do termo. A nação colorada vê que a coisa não tá bacana desde o início do ano. Fomos eliminados para Caxias e América de Minas no Beira-Rio, a campanha no Brasileiro é pífia e somente ele não enxerga que a temporada por completa está fadada ao fracasso: Alessandro Barcellos. Até seus pares boçais já perceberam.

No Inter, errar, tornou-se O Mano.

Acredito que ontem, 13/07/2023, tivemos mais um capítulo das bizarrices do Internacional. Mano Menezes recebe sugestões e pede opiniões de um comentarista que desde o início da gestão bate nos mandatários, esculacha e marca jogadores de forma inexplicável, é saudosista de atletas marcados pelo fracasso no clube, e o principal: não faz muito que chamou o grupo que comanda o Internacional de quadrilha.

Falando em datas: estamos em 14/07/2023 e ainda não jogamos futebol na temporada. Não fechamos uma mão de bons jogos na temporada. Jogadores de destaque em 2022 perderam o brilho e tornaram-se comuns. Nunca se teve tanto tempo para preparar o time, semanas livres, descanso e crédito ao trabalho. Não tem mais desculpas.

Ontem assistindo Palmeiras 1x2 São Paulo pensei demais. Me assustei e tornei-me vítima dos meus pensamentos. O tricolor de Dorival Júnior, com um elenco sofrível, teve a coragem na casa do Alviverde que o Internacional seguramente não terá no Beira-Rio. Beira-Rio esse que já viu Caxias, CSA, América, Vasco, etc, colocar o Colorado na roda em 2023.

É hora de ter o mínimo de grandeza e demitir Mano Menezes. Ainda estamos vivos na Copa Libertadores, temos material humano e fator casa, o que torna o Internacional candidato a qualquer competição. Ainda dá tempo de tentar salvar a temporada - uma enorme sorte, porque 3 competições já foram jogadas no lixo.


sábado, 8 de julho de 2023

Fluminense X INTERNACIONAL - 09/07, 16h - 14ª Rodada do Campeonato Brasileiro.

Boooooom dia Botequeiros! Como estamos? Vamos para mais um dia de Internacional, que na verdade é esperado há alguns bons meses: a partida de logo mais, diante do Fluminense, deve marcar a estreia do equatoriano Enner Valencia com a camisa do Colorado.

Admito que quando em fevereiro se falava num nome de lotar aeroporto, o vazamento do nome de Enner Valencia desanimou. Mas isso mudou. Num rápido exercício, pensemos, qual foi a última vez que um clube da América do Sul trouxe um atacante na melhor fase da carreira, vindo de um clube europeu, ainda mais com notoriedade? Os números e a fase do equatoriano escancaram o movimento absurdo que o Inter fez.

Do nada, estourou que Rochet, goleiro do Nacional, está contratado. Inclusive o uruguaio já recebeu agradecimentos do seu ex-clube clube pelas redes sociais. E não deve parar por aí. Bruno Henrique, experiente volante, com passagens por Corinthians e Palmeiras, também estaria próximo de reforçar o elenco de Mano Menezes. Além disso, a busca por um meia está sendo intensificada. Nomes como de Manuel Lanzini, Rodrigo Zalazar e Agustín Martegani são especulados. O fato é: Barcellos está dando seu all-in.

Para o duelo de hoje no Maracanã, com os desfalques de Alan Patrick e Maurício, Mano Menezes deve sim iniciar a partida com Enner Valencia. O provável Inter tem: John; Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Johnny, Rômulo e Carlos de Pena; Wanderson, Enner Valencia e Luiz Adriano.

Já o Fluminense aos poucos cai na sua realidade. Pobre Fernando Diniz, que paga pela expectativa infundada que criou ao alcançar resultados e desempenhos fantásticos com a sua equipe, levando ao torcedor a ilusão de que era possível brigar em três frentes. Sem elenco, não tem como. Sem focar em uma só, caiu de uma, distanciou-se da ponta em outra e está nas oitavas da Liberadores.

Para o duelo diante do Internacional, Diniz se vê sem lateral esquerdo reserva, sem Ganso, e sem seus reforços recentes nas melhores condições. Com isso, o Fluminense deve ser escalado com: Fábio, Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli, Lima e Pirani; Keno e Cano.

A partida que será transmitida na RBS TV e no Premiere, será apitada por Luiz Flavio de Oliveira, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Rafael Trombeta.

Por enquanto é só! Que seja um grande dia pro Colorado, que consigamos subir mais um pouco na tabela porque se tratando de Inter, o topo é o objetivo sempre e a obrigação é lutar sempre pelas conquistas. Além disso, que tenha uma estreia abençoada Enner Valencia e entregue tudo aquilo que esperamos. Bom domingo pra todos!

VAMO VAMO INTER!

quarta-feira, 28 de junho de 2023

INTERNACIONAL X Ind. Medellín - 28/06, 19h - Copa Libertadores.

Aos fãs de estatística e supersticiosos de plantão, trago um alento: o Internacional nunca perdeu um jogo contra Independiente Medellín, numa quarta-feira às 19 horas em Porto Alegre em uma partida válida pela sexta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Dando uma justa atenção aos ansiosos, evitando um quase inevitável roer de unhas, já antecipo: amanhã poderemos dizer que o Colorado só tem vitórias nesse duelo em especial.

Mesmo que seja a favor sempre da liberdade de expressão para todos, solicito encarecidamente aos senhores moderadores a exclusão de comentários negativos em alusão ao evento de logo mais na Avenida Padre Cacique 891. O Internacional vencerá e seguirá sua caminhada em busca do TriCampeonato da América.

Para confirmar sua vaga nas oitavas de final, inclusive como líder de sua chave, o Colorado de Mano Menezes deve ir a campo com: John; Fabricio Bustos; Vitão, Gabriel Mercado e Renê; Rômulo, Johnny, Alan Patrick e Maurício; Wanderson e Luiz Adriano. A destacar, as voltas de Charles Aránguiz, Gabriel e Carlos de Pena aos relacionados, sendo assim, preciosas opções no banco de reservas. Aos poucos, o grupo é fortalecido.

Enfrentando um horário péssimo e tempo ruim, o torcedor colorado promete forte festa para empurrar a equipe. São esperados mais de 35 mil torcedores, que com a impossibilidade das Ruas de Fogo, prometem muita festa com seus instrumentos e papel picado na entrada dos jogadores em campo. Mais uma vez o Internacional tendo ao lado seu melhor jogador - como sempre foi, é e será.

Poderia falar um pouco sobre o nosso adversário, mas vou explicar o porquê não farei lembrando uma engraçada história do Ronaldo Fenômeno em seus tempos de AC Milan. Certa vez, em clima descontraído, o lendário treinador Carlo Ancelotti pediu ao atacante se ele sabia quem era o adversário do jogo que se avizinhava.

Ele respondeu que era o Siena (um modesto clube italiano). O comandante pediu ao brasileiro se ele sabia quem eram os defensores do rival, e ouviu de resposta: Não, mas certamente eles sabem quem eu sou. Ou seja, pedindo perdão pelas palavras, mas foda-se com quem os colombianos jogarão; vão perder do mesmo jeito.

Suplico novamente as boas energias de todos. Elas só atraem coisas positivas. Quem for ao estádio dê o seu máximo torcendo do seu jeito, quem estiver em casa, faça da mesma forma, e quem estiver em qualquer lugar ou não conseguir ter contato com a partida, que carregue consigo os melhores pensamentos. Hoje o INTER vai ganhar, e a macacada vai cantar e beber sem parar!


VAMOS MEU INTER QUERIDO!




domingo, 25 de junho de 2023

América MG X INTERNACIONAL - 25/06, 18h30 - 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 Boa noite colorados, hoje o Inter vai a Minas Gerais enfrentar o América MG pelo Campeonato Brasileiro.


Time provável do Inter: John; Igor Gomes, Moledo, Nico Hernández e Renê; Rômulo, Campanharo, Johnny e Alan Patrick (Jean Dias); Pedro Henrique (Lucca) e Luiz Adriano (Alemão)

Técnico: Mano Menezes

Time provável do América: Matheus Cavichioli (Pasinato); Marcinho, Iago Maidana, Wanderson e Danilo Avelar; Lucas Kal, Juninho, Breno e Benítez; Everaldo e Aloísio

Técnico: Vagner Mancini

VAMO VAMO INTER!