Bom dia, boa tarde, boa noite! Dia de fazer história com o Internacional. Logo mais, 19h, o Beira-Rio estará em polvorosa, com 50 mil pessoas empurrando o Colorado para a semifinal da Copa Libertadores. A situação é boa: trouxemos uma vantagem de um gol da temida altitude de La Paz.
O clima é de foco total na partida contra o Bolívar. O Brasileirão virou uma competição para dar ritmo aos reservas do grupo. Há uma obsessão em comum entre torcida, jogadores, dirigentes e comissão: a Copa Libertadores. E na verdade a Copa não ganha quem joga o futebol mais bonito, e sim quem melhor sabe jogá-la.
Depois do comemorado empate contra o Flamengo no Maracanã, o discurso foi unânime. Palavras de Alan Patrick: "É valorizar. No fim, tivemos dificuldades com um a menos e o Flamengo veio pra cima. Mas fizemos um jogo excelente e vamos descansar que terça temos uma guerra em casa".
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Expectativa de quebra de recorde no Beira-Rio. |
Mesmo com todos os cuidados para preservar jogadores, duas peças importantes se machucaram no jogo de sábado e não estão a disposição para logo mais: Vitão, titular, e Luiz Adriano, que costuma ser opção para as segundas etapas. Eduardo Coudet, hoje de volta à casamata, deve escalar o time com: Sergio Rochet; Fabrício Bustos, Gabriel Mercado, Nico Hernández e Renê; Johnny, Maurício, Charles Aránguiz e Wanderson; Alan Patrick e Enner Valencia.
O Internacional defende a incrível vantagem conquistada na ida, em La Paz. A vitória diante do Bolívar foi apenas a terceira de um brasileiro contra essa equipe jogando na Bolívia. As duas outras equipes que o fizeram, acabaram campeãs. Somente um empate já leva o Internacional a um posto entre as quatro melhores equipes da América.
Foi notório depois do apito final o abatimento dos atletas do Bolívar. A torcida que fez bela festa no Hernando Siles acabou ovacionando a equipe, que vem fazendo uma grande campanha. É preciso respeito e seriedade diante desse adversário, que já fez grandes jogos fora de casa nessa campanha. Ainda existe a ilusão de passar para a semifinal do outro lado. E o que os torna mais perigosos é que eles não tem mais nada a perder.
Com uma equipe sempre mais defensiva nos duelos longe da altitude, Beñat San José deve armar diferente seu time para hoje. Um 4-3-3 é projetado pela imprensa boliviana, com: Lampe; Bejarano, Bentaberry, Ferreyra e Quinteros; Villamíl, Justiniano e Bruno Sávio; Pato Rodríguez, Ronnie Fernández e Chico.
Gosto sempre de citar algo que me irrita profundamente no futebol: quando se ganha, há o demérito em evidência em quem perdeu. Não gosto disso. Muito começou a se falar sobre que o Bolívar era uma equipe fraca, que o Inter ganhou de um Aimoré boliviano. Tenho propriedade pra falar que ganhamos sim de uma boa equipe, com uma boa ideia, bons valores técnicos e um bom treinador. Será comum ver os bolivianos de azul em boas posições nas Copas internacionais nos próximos anos. O jogo que fizemos na altitude foi GIGANTE, o que não diminui quem está do outro lado.
A arbitragem será de Esteban Ostojich, auxiliado por Carlos Barreiro e Andres Nievas. Trio uruguaio, com supervisão do venezuelano Juan Soto no VAR. Esteban apitou os seguintes jogos do Internacional, até hoje: Internacional 0x1 Boca Juniors (2020), Internacional 2x0 Universidad de Chile (2020), Internacional 2x2 River Plate (2019).
Vamos ficando por aqui! Que sejamos tomados pela ilusão - e que bom é senti-la depois de anos complicados. Estamos lutando todos juntos formando uma só força. E se seguirmos assim, não tem quem nos tire a terceira estrela. Com e por tudo, INTER!
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