sábado, 27 de abril de 2019

Urge um título gigante, caro Internacional!




Urge um título gigante, caro Internacional!

Na década dos anos 70 do Século XX, o Internacional era requisitado pelo Brasil afora para participar de amistosos, que invariavelmente enchiam estádios e melhoravam as finanças de clubes e de promotores dos jogos.

Mais de uma centena de amistosos ajudaram a apresentar, de Sul a Norte do Brasil, o magnífico time moldado nas margens do Guaíba. O Brasil curvava-se diante do maior Internacional de todos os tempos. Uma máquina de construir placares favoráveis e um triturador de adversários, independente do tamanho que tivessem.

De 1970 a 1979, o clube participou de mais de sete centenas de jogos amistosos e oficiais, no Brasil e no Exterior. Marcou cerca de 1.300 gols. A defesa foi vazada, em média, uma vez a cada três jogos. No Beira-Rio, templo ungido pelos deuses do futebol, às margens do Guaíba, a derrota era “alguém” pouco conhecida. Apenas 32 derrotas, em dez anos.

Foi nessa década que o clube construiu os três títulos brasileiros, um deles de forma invicta, tão bem explicitada no livro “O time que nunca perdeu”, de Paulo Roberto Falcão, um dos maiores jogadores da história do Internacional.

Pois, 40 anos depois dessa conquista sem derrotas, começa hoje, às 19h00, na Arena Condá, mais um Campeonato Brasileiro para o Sport Club Internacional. O time da Associação Chapecoense de Futebol, adversário do colorado gaúcho, historicamente, nos impõe dificuldades atuando no Oeste Catarinense.

Os números do confronto provam que não teremos facilidades. Na história do Campeonato Brasileiro houve nove enfrentamentos, assim detalhados: 3 vitórias do Internacional; 2 empates; e 4 derrotas do time gaúcho. 8 gols marcados pelo Internacional; e 9 gols marcados pelo adversário.

Em Chapecó nosso desempenho é preocupante:
4 jogos;
4 derrotas;
1 gol marcado pelo Inter; e
9 gols marcados pelo adversário.

Que a lembrança do título alcançado em 1979 seja motivo para que nossos dirigentes entendam que quatro décadas sem levantar um troféu, num certame nacional, é tempo demasiado para um clube como o Sport Club Internacional.

Boa sorte, Colorado!
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Prováveis escalações:
CHAPECOENSE: Tiepo; Eduardo, Gum, Douglas e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Gustavo Campanharo; Aylon, Everaldo e Régis. Técnico: Ney Franco.

INTERNACIONAL
Marcelo Lomba; Bruno, Roberto, Emerson Santos e Uendel; Rodrigo Lindoso, Nonato, D'Alessandro, Guilherme Parede e William Pottker (Neílton); Rafael Sobis. Técnico: Odair Hellmann.







quarta-feira, 24 de abril de 2019

Alianza Lima x INTER, 21:30, 24 de Abril (fase de grupos da Libertadores)


Hoje a arma colorada inicia no banco.
 Mais uma decisão pro Colorado. Uma vitória nesta noite garante ao Inter o 1º no grupo e dá confiança aos boleiros para eliminar o atual campeão (e embalar de vez na competição).


 A partida marca o reencontro dos fanáticos torcedores peruanos com o seu ídolo máximo, o qual fará o possível e o impossível para recompensar o apoio recebido durante os meses de suspensão. Não bastasse isso como fator motivacional, o jogador será acompanhado de perto pelo treinador Ricardo Gareca. Esperamos que estes sejam indícios de uma grande atuação do camisa 9 colorado e de que finalmente testemunharemos uma vitória tranquila do Inter.


 Segue o retrospecto do Inter contra equipas peruvianas segundo a Enciclopédia Roberto Alvirubro:

INTERNACIONAL CONTRA PERUANOS (AMISTOSOS E POR COMPETIÇÕES)
10 jogos
06 vitórias do Internacional
01 empate
03 derrotas
17 gols marcados pelo Internacional
09 gols marcados pelos adversários
05 jogos no Beira-Rio
05 jogos em outros locais
03 jogos pela Libertadores da América
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INTERNACIONAL CONTRA PERUANOS NA LIBERTADORES DA AMÉRICA
03    jogos
02    vitórias do Internacional
01    derrota
04    gols marcados pelo Internacional
01    gol marcado pelos adversários
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 Outro motivo de interesse para a nossa torcida é a presença de Sarrafiore entre os 11 iniciais. Vamos rezar para o treinero colorado tenha uma epifania sobre a idiotice que é incumbir armadores e atacantes de correr atrás de laterais adversários... e torcer pro guri castelhano garantir definitivamente a titularidade.


Dá-lhe Inter!


Prováveis escalações:

Alianza Lima: Gallese; Cuba, Godoy, Riojas, Duclós e Rosell; Costa, Beltrán, Quevedo e Manzaneda; Affonso.


INTER: Lomba; Zeca, Moledo, Cuesta e Iago; Dourado, Edenilson, Patrick, Sarrafiore e Nico; Guerrero.





quinta-feira, 18 de abril de 2019

O Inter precisa mais de um treinador do que Odair pode oferecer

Foto de Alexandre Battibugli
Autor: Cabelo 

 Odair desperdiçou outra chance de ganhar seu primeiro título. Já é o 4º caneco jogado fora de forma melancólica.

 A esta altura parece quase consenso que o ex-jogador está no lugar errado e no momento errado. Muito se fala que falta maturidade aos jogadores da base do Inter. Na verdade quem ainda está verde é o treinador, o qual não consegue analisar o que precisa ser corrigido durante os jogos, tem medo de perder os "cascudos" do grupo ao lançar jogadores da base e insiste em soluções que pararam de funcionar. Odair bateu no teto no 2º semestre de 2018. 

 O Papito (e isso lá é apelido de comandante?)  não é propositivo e não é reativo. Ele é simplesmente passivo. Assistiu passivamente o clube desperdiçar uma das melhores chances de sair da fila no Brasileirão. Observa Dale, Pottker e Sóbis afundando em funções que eles não conseguem exercer. Suspira ao ver a Av.Zeca com tráfego intenso, mas permanece impassível. Prepara-se para uma decisão em que a disputa por penalidades é bastante provável sem fazer o time se esmerar no treinamento destas. Vê os 90 minutos da partida se esvaindo e deixa pra fazer substituições no final dos jogos.

 Odair não tem noção do que o torcedor do Inter espera de um treinador. Dá declarações desastradas, trata de se vitimizar a cada fracasso e considera o vice-campeonato na Série B um grande feito na sua carreira (sendo que nesta época a função dele era entregar a prancheta pro Guto Ferreira). 

 No entanto, quem tem mais culpa é a direção. A escolha preguiçosa de efetivar o auxiliar técnico revelou também o temor de trazer pela terceira vez um treinador inapto em menos de 12 meses. Mello-Medeiros não demonstram ter condição de administrar sequer times de várzea... mas o que se poderia esperar de gente que contrata a peso de ouro, e com longos contratos, Rafael Moura e Paulão? 

 A direção do Inter é tão pusilânime que ficou com medo de investir em boas contratações dada a possibilidade de cair na 1ª fase da Libertadores no grupo que se desenhava com River Plate e São Paulo. Isso mesmo, jogou a toalha e decidiu disputar metade dos jogos desta fase com um time pior do que o do BRão.

 Infelizmente o que se pode trocar neste biênio é apenas o treinador. E me parece que isso seja mandatório para o Inter ter alguma ambição nos torneios restantes deste ano.

 Qual é a opinião de vocês, Odair tem bala na agulha pro restante do ano ou ao menos tem possibilidade de se aprimorar? Partiu boteco!


quarta-feira, 17 de abril de 2019

gfbpa x INTER, 21:30, 17 de Abril (Final II/II do Gauchampions)

Arma colorada para a conquista do título (fonte:

@SCInternacional)

 Hoje sai o campeão gaúcho de 2019.

 No jogo de ida, o Inter não fez o dever de casa e deixou tudo pra ser definido na Arena. Faltou ousar mais (aliás, há rumores  de que o verbete "odair" vai entrar na próxima edição do Houaiss como antônimo de ousadia em momentos decisivos).

 A notícia é de que o Inter vai a campo com:
  • Lomba; Zeca, Moledo, Cuesta e Iago; Dourado, Edenilson, Patrick, Pottker e Nico; Guerrero.

 De cara vemos que é uma volta à zona de conforto do treinero colorado, indiscutivelmente um homem de poucas inovações. Voltamos ao time que surpreendeu adversários no BRão, agora com Guerrero no lugar de Damião... e também sem o fator surpresa de outrora. Observem que pra isso se aceitou o risco de queimar substituições aos escalar dois jogadores descontados fisicamente.

 Como já era previsível, Pottker entra para corrigir a fragilidade defensiva do flanco direito, uma solução, digamos, "indireta" do problema que Zeca causa ao time. É curioso que há vários anos a filosofia do Inter é de que laterais não precisam saber marcar e alguns atacantes devem prioritariamente secretariar os laterais nas funções defensivas. No time do Aguirre, por exemplo, os wingers Sascha e Valdívia precisavam cumprir as funções de Pottker e do "meia" Patrick hoje em dia. Pra que simplificar as coisas e escalar especialistas nas características básicas de cada função, não é?

 Infelizmente, ao contrário do Aguirre, o treinero colorado não se mostra muito adepto da marcação alta, o que indica mais um jogo esperando pelo adversário, pouca posse de bola, etc. Felizmente temos bons jogadores pra o contra-ataque. Edenilson e Patrick estão em boa fase e possuem velocidade (este último ao menos na primeira metade de cada tempo). Nico tem se mostrado um jogador decisivo e pode se valer da preocupação que o "mundialista" Guerrero vai causar na defesa azulina.

 Enfim, senhoras e senhores, "torcedor torce". Que os 11 atletas escalados deixem tudo em campo e façam jus à história Colorada, afinal greNAL é greNAL! Bora atrás deste caneco!

domingo, 14 de abril de 2019

INTER x gfbpa, 16:00, 14 de Abril (Final I/II do Gauchampions)



Chegou a hora da verdade! O momento de exorcizar de vez essa síndrome de pavor que aparece nos corredores do Beira-Rio quando se ouve a palava GRENAL nos dias atuais. Tudo motivado pelo "fato novo", o fatídico 5x0, a maior goleada do clássico da Era Moderna.

E como vamos fazer isso? Papito será o mesmo de sempre com seu futebol reativo ou terá coragem para ousar? Eu não acredito, Papito vai voltar a ser o cagão que sempre foi, vai sacar Dale em prol de Pottker para fechar corredor (fala sério, isso existe?). Vamos jogar no lixo os melhores 45 minutos que tivemos nos três últimos anos, passamos alguns sustos? Sim. E quando jogamos com aquele time reativo, que ganhou vários jogos graças ao rabo do Lomba? Ganhou sem sustos? É nesse ponto que quero chegar, criamos muito mais. Não foi aquele jogo enfadonho, esperando um lance de sorte para se concretizar algo.


Eu criei meu coloradismo ao embalo de Haroldo de Souza e seu famoso bordão: "Lá vem a Academia do Povo!". Isso tinha um grande significado para mim: a nossa grande marca era um futebol bem jogado, envolvente e vistoso. É com este sentimento que vou sair de casa para assistir à partida neste domingo, quero sair para reencontrar meu velho Inter, que nos 90 minutos de jogo sufocava seus adversários no antigo Beira-Rio, independente do tamanho deles.



Hoje o Inter não pode ser reativo, mas sim um Inter com raça, que dispute a morrer cada m² do gramado e que, na hora de vencer o jogo, ele vença pela técnica e um grande jogo coletivo de nossos jogadores.


É isso, vamos ao grande jogo!!!! Dá-lhe,  que eu esteja errado e ressurja o meu "velho Inter"!!!!



PS: Respeitem esse time, ele é TRI CAMPEÃO DO BRASIL! 

Estatísticas do Roberto Alvirubro 
NÚMEROS DO CLÁSSICO GRENAL - Jogos amistosos e oficiais
418    jogos
156    vitórias do Internacional
131    empates
131    vitórias do Grêmio
584    gols marcados pelo Internacional
548    gols marcados pelo Grêmio
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CLÁSSICO GRENAL NO CAMPEONATO GAÚCHO
165    jogos
56    vitórias do Internacional
61    empates
48    vitórias do Grêmio
167    gols marcados pelo Internacional
172    gols marcados pelo Grêmio
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CLÁSSICO GRENAL PELO GAUCHÃO NOS ESTÁDIOS DO INTERNACIONAL (Eucaliptos e Beira-Rio)
78    jogos
27    vitórias do Internacional
31    empates
20    vitórias do Grêmio
75    gols marcados pelo Internacional
70    gols marcados pelo Grêmio
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Escalações:

Inter: Lomba, Zeca, Moledo, Cuesta e Iago, Rithely, Edenilson e Patrick, Dale/Canha Reta, Guerrero e Nico. 


Grêmio: Paulo Vitor, Leonardo, Geromel, Kannemann e Cortez, Matheus Henrique, Maicon, Jean Pierre e Tardelli, André balada e Éverton.