Senhoras e senhores, se superaram: numa fria noite de 22 de julho, conseguiram acabar completamente com a temporada do Internacional, que, infelizmente, irá arrastar-se até o início de dezembro. Perdemos o Gauchão para o mais patético Grêmio em anos. Fomos eliminados em casa para os fraquíssimos Vitória e Olímpia, na Copa do Brasil e na Copa Libertadores, respectivamente e tudo que nos resta é chegar aos 45 pontos no Brasileirão, que com 5 rodadas, já não éramos mais candidatos a nada.
E a culpa é só uma: minha e de 66% dos Colorados, que inocentes, caímos em papo de político como verdadeiros cabaços, achando que o mundo das 1001 maravilhas existia e seria generoso com o clube. A verdade é que a gestão Alessandro Barcellos é PÍFFERA. E o Inter, que eles diziam que podia mais, não pode nem menos.
"Ah, Arthur, mas e esse grupo?". A direção teve a oportunidade de limpar o vestiário. Foram noticiadas ofertas por inúmeros questionados - alguns saíram, mas os principais não, e ainda foram colocados como pedestais dum projeto esportivo fracassado. Por mais fútil que pareça, falta a esses mais relho, mais treino, e menos tempo na barbearia lançando cortes à la Brahma.
Sabia-se que a temporada seria corrida. Difícil de aplicar um projeto como era Miguel Ángel Ramírez. Sem tempo para treinar, jogo quarta, jogo domingo. Porque desfazer-se de Abel? Se somos tão reféns dos fracassados e a ideia era mantê-los, porque não manter o cara que deu resultado com eles e quase conquistou algo histórico? E aqui fala um que defendia o MAR. Mas vejam, demitiram o espanhol, com 100 dias de trabalho, para buscar outro treinador com princípios parecidos com o de A. Braga. É surreal.
E a base? Porra, não iríamos olhar para a base? Mas adivinhem: mal e mal jogaram o Gauchão, os garotos. Tiveram apenas três jogos. Depois, aleatoriamente jogava um Lucas Ramos ou um Vini Mello, mas sem convicção alguma. Falar em convicção, onde está o coordenador técnico prometido em campanha? Onde ele estava quando Ramírez visivelmente precisava de suporte?
"Todo mundo quer ser o Flamengo de 2019, mas ninguém quer ser o Flamengo de 2013" - Fase proferida incontáveis vezes por Barcellos no período eleitoral. Alguém avise este energúmeno, que mesmo em 2013, o Rubro-Negro, em ruínas e com elenco fraquíssimo, foi campeão da Copa do Brasil. Quem me dera ser o Fla de 2013, um time de operários, que junto a torcida criou força e ganhou o Brasil. Além do mais, começaram a ajeitar a casa financeiramente; o que sequer parece ser o caso Colorado.
É hora de fortes cobranças a uma direção que proporcionou um duro estelionato eleitoral. Enganou milhares na lábia e estão afundando o Internacional. O ano acabou - pera... será? Será um longo caminho até os 45 redentores pontos, se é que virão... afinal, nem no Beira-Rio, nossa histórica fortaleza, fazemos algo. Qualquer EC Vitória ou Sport Recife vem na nossa casa e caga na nossa cabeça.
O que será do Colorado? É duro demais viver tudo isso.
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