Tem um ditado que diz: quanto maior o tabu, mais perto ele está de ser quebrado. De fato, é lógico, porém, pode ser cada vez mais doloroso, irritante e vexatório. E cá entre nós: o Inter tem tantos tabus que incomodam pra caralho a serem quebrados hoje que mal dá pra contar nos dedos.
São 8 clássicos sem vencer. Inaceitável. Não importa quantos tenha jogado melhor, quantos foi prejudicado, nada, e repito, NADA importa além desse número patético de incríveis 8 confrontos sem uma mísera vitória. São 8 clássicos, também, sem um jogador do Internacional balançar a rede. São mais de 3 anos sem marcar um gol nos domínios do rival. São mais de 6 anos sem vitória na Arena do rival. São eles o único time que derrotou o Colorado em 2020. Nosso artilheiro e nome de maior expressão ainda não sabe o que é fazer gol nesse jogo. Foi engolido em quase todas as ocasiões. Ainda não demos uma volta olímpica na Arena do Rival. Aliás, fugindo de tabus, marcas ruins, tem um fator que precisa ser citado: o psicológico. Essa marca precisa acabar. Já imaginaram chegar no greNAL da Libertadores com esse retrospecto recente (já nem tanto) patético? Seria o prelúdio da desgraça, num dos jogos mais importantes da história da rivalidade.
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Porra, Guerrero... |
E claro: vale vaga na final do Gauchão. Muitos o desprezam, mas todos os times do Internacional que conquistaram grandes títulos começaram suas caminhadas com feitos relevantes alcançando títulos estaduais. O Colorado precisa voltar a vencer, sentir o bom gosto de gritar "É campeão" para alcançar vôos maiores. O clube esqueceu como se vence, o como é bom dar voltas olímpicas. O Ruralito tem seu valor. Sempre teve.
Para essa decisão, Eduardo Coudet não deve alterar seu time, como é sua característica. Ter um time-base definido e trabalhar forte com ele. Somente lesões, suspensões ou eventuais fases muito ruins de algum jogador irá alterar esse onze inicial, que tem: Marcelo Lomba; Rodinei, Bruno Fuchs, Víctor Cuesta e Moisés; Damián Musto, Marcos Guilherme, Edenílson e Gabriel Boschilia; Thiago Galhardo e Paolo Guerrero. Apenas a ressalva para Renzo Saravia, que devido à expulsão contra o Esportivo, está fora do jogo, mas é evidentemente titular.
Essa formação (que também teve Uendel) dominou o rival no clássico da Libertadores, na Arena. Os azuis não conseguiram criar muita coisa, tendo suas chances em escanteio, finalização de fora da área, um erro de Fuchs e uma boa jogada individual. O meio-campo de Renato, com 3 volantes (uma possibilidade para hoje), foi praticamente inoperante, dada a intensidade, velocidade, e a marcação-pressão com linhas altas impostas pelo Inter que depois de muito tempo voltou a se impor contra um time que nunca se justificou tamanho medo.
O rival, que passou apuros com o Novo Hamburgo para chegar na final, deve mandar a campo os seguintes jogadores: Vanderlei; Victor Ferraz, Geromel, Kannemann e Guedes; Maicon e Matheus Henrique; Alisson, Jean Pyerre e Éverton; Diego Souza.
A arbitragem fica por conta de Leandro Vuaden, auxiliado por Lúcio Beiersdorf e José Eduardo Calza. O quarto árbitro será Jonathan Pinheiro. A cabine do VAR terá o comando de Jean Pierre Lima.
Pessoal, vou ficando por aqui. Espero que tenhamos uma grande noite e que voltemos a sorrir de uma orelha a outra com tabus e tabus sendo quebrados, com volta olímpica e com orgulho do COLORADO. Não temos mais desculpas para tropeços, que os jogadores entrem a morrer, honrando nossa camisa e que não deixem os azuis se criarem. Essa terra tem dono, sempre terá. É a chance perfeita de acabar com essa maldição. É agora ou nunca, INTER!!!!!!
VAMO INTEEEEEEEEERRRRRRRRR
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