domingo, 7 de abril de 2019

Voltando pra casa



Um ano longe do Beira-Rio... 2016 marcou demais esse Colorado que vos escreve, principalmente, por ele ter acreditado até o último momento que o inferno da Série B não faria parte da nossa gloriosa história. Mas fez... E doeu... E me afastou...

Porém, ontem lá estava eu novamente, juntamente com minha esposa e companheira de Beira-Rio. Acompanhado também pela chuva insistente, que me desafiava a desistir do regresso. Mas após uma viagem de 2 horas, descendo a Serra Gaúcha, ver novamente nosso estádio me aqueceu o coração. Por vezes invejo quem consegue fazer do Gigante sua segunda casa e estar lá na grande maioria dos jogos, mas também, é indescritível a aventura que muitos Colorados fazem para passar 90 minutos próximo ao time que ama.

E ontem era um dia ainda mais especial. 50 anos de um templo construído sobre as águas, com o suor de um Povo que nasceu e cresceu sobre descrédito e menosprezo dos seus rivais. “O time de Crioulos” que virou faixa comemorativa e até hoje é entoado nas arquibancadas de um clube qualquer.

50 anos do estádio de Claudiomiro, Tesourinha, Figueroa, Valdomiro, Falcão, Fernandão, D’alessandro e muitos outros guerreiros que por ali desfilaram técnica e suaram sangue para escrever esta história. Guerreiros... Dia de Guerrero!

Foi com a mesma camisa 9 de Claudiomiro que meio século depois o Beira-Rio rugiu em euforia. Foi com uma cabeçada, tal qual, aquela eternizada pelo Deus do gol 1000 que ele estreou para sua torcida. Para o seu Povo!

Foto: Ricardo Duarte/Internacional
José Paolo Guerrero Gonzales ou apenas CENTROAVANTE. Com ele em campo, o Internacional muda de patamar e pode almejar voos maiores em 2019. Habemus 9!

Mas não foi apenas isso... A esperança dos Colorados desfila pelos pés dos meninos Sarrafiore e Nonato. Tem quem não goste e prefira os cascudos (mesmo que sejam cascudos RUINS). Já eu me encanto! Sou um frenético defensor do melhor aproveitamento das categorias inferiores. Foi através dela, que ganhamos nossos grandes títulos. Foi com os meninos do Celeiro que renascemos no início dos anos 2000. São futuro, mas também são presente.

Que logo eles possam virar realidade nas escolhas de Odair e que tenham a mesma paciência que outros titulares tiveram, mesmo mostrando bem menos dentro das quatro linhas.

E que este logo, seja a próxima terça-feira...
Saudações Coloradas...


Obs: Queria agradecer especialmente dois grandes amigos: Sandro e Cabelo, por me oferecem o espaço para largar estas palavras. Fiquei extremamente feliz por reencontrar muitos daqueles amigos, que por tanto tempo dividiram comigo as frustrações, alegrias e tristezas do nosso Internacional. Obrigado!

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