sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

¡ Conoces a Chacho Coudet !

E aí pessoal! Tô começando a escrever esse post hoje, dia 16 de dezembro de 2019. Um sonho particular  está se realizando...  ¡¡¡ CHACHO É INTER !!! Desde 2016 estou enchendo o saco de todo mundo aqui com esse nome e encontro-me até sem reação. Posso dizer que acompanhei MUITO o trabalho dele, estudei bastante sobre, vi todos os jogos que deu pra ver e suas equipes sempre me encantaram. Por isso, lá por janeiro, com o grupo pronto, perto já dos primeiros compromissos, irei lançar esse post para detalhar o que vocês podem esperar do nosso novo comandante. Vou ir separando por tópicos. Desde já aviso que não tenho muito o que falar sobre o trabalho dele no Tijuana, por não ter tido muitos meios para acompanhar. Mas, vamos lá!

Chacho é Inter!!!
TRAJETÓRIA COMO ATLETA: Eduardo Coudet surgiu nas "canteras" do humilde Platense. De cara, chamava atenção pelos seus cabelos longos, a raça e o DNA vencedor. Estreou contra o gigante Boca Juniors em 1993 e teve grandes atuações, o que lhe rendeu uma chance numa equipe de maior projeção na Argentina: o Rosario Central, onde marcaria seu nome. 

No Platense!

Imediatamente se identificou muito com os o clube, sendo uma peça de enorme destaque na campanha do título da Copa Conmebol de 1995 pelos "Canallas", que inclusive foi conquistada sobre o Atlético Mineiro, com direito a uma virada EXTRAORDINÁRIA. O Galo nos seus domínios foi impiedoso e aplicou 4x0 nos argentinos. Mas não é que o Rosario devolveu o resultado no Gigante de Arroyito e foi campeão nos pênaltis? Coudet se sagrou como ídolo rapidamente.

Com futebol e garra, foi possível.

Teve uma rápida passagem pelo San Lorenzo em 1998, e parou no River em 1999, onde ganhou várias taças e conheceu um dos seus grandes amigos do futebol, Andrés D'Alessandro. Chegou no ápice e em 2002 a Europa bateu: o Celta de Vigo o levou.


Não teve o desempenho que se esperava e logo voltou para a Argentina, para o River, em 2003. Em 2004 voltava ao Rosario. 2005, San Lorenzo de novo! 2006, Canallas! E já  2007 foi viver aventuras no México, atuando lá por Necaxa e San Luis. Só foi voltar para a Argentina em 2010, para atuar no modesto Colón. Já em fase final de carreira, ainda no mesmo ano, se transferiu para o Philadelphia Union. Se aposentou em 2011 jogando pelo Fort Lauderdale Strikers. 

Melhor momento da carreira de Eduardo Coudet.

No total, como profissional, fez 611 jogos e anotou 72 gols.

PERSONALIDE: Chacho sempre foi reconhecido por ser muito aguerrido. Como dizem os Hermanos, tiene huevos. Um cara viciado por vencer e que odeia perder. Gosta do protagonismo e nada menos do que isso. É sincero e bem-humorado. Pero... PECHO FRIO, NO!!!



Uma coisa que vai animar vocês: para ele, clássico é guerra. Campeonato à parte. Com certeza adquiriu esse cultura em Rosario vivendo de perto a rivalidade entre Rosario Central e Newell's Old Boys. Gosta de provocar antes, botar lenha na fogueira e na hora do vamo ver, sair vencedor. Um exemplo: ainda na sua primeira passagem pelos Canallas, como jogador, antes de um clássico contra o NOB aonde o Rosario sairia vencedor por 4x0, Coudet em uma entrevista, depois de ser desafiado pelo jornalista para contar uma piada, lançou: Quer que eu te conte uma piada? O jornalista disse que sim, queria, e Chacho respondeu: "Que o Newell's ganhará o clássico. Quer mais piada que isso?!"

Como treinador, é um cara que é justo com todos. Preza pelo respeito e bom ambiente. E aí de quem falhar com ele. Em 2019, enquanto treinava o Racing, Centurión, ídolo da torcida e um dos grandes destaques da Acade, foi substituído em meio a uma derrota por 2x0 para o River no Monumental. O jogador saiu de campo irritado e chegou a empurrar Eduardo Coudet. Este que o blindou depois do jogo, mas foi bem claro que com ele, o meia não jogaria mais. Se ele não fosse afastado, Chacho saíria do Racing. Ricky ficou encostado até julho, treinando com garotos da base, até ser negociado com o San Luis do México.

Também como treinador, é viciado em trabalhar. É OBCECADO pela VITÓRIA. ODEIA a DERROTA (de novo!). É o que podemos chamar de workaholic. Estuda muito os adversários, seus jogadores, a sua base. Gosta de analisar o futebol por números, estatísticas, vídeos. No seu primeiro trabalho, no Rosario Central, recebeu uma oferta do clube para ter uma bela casa num bairro nobre de Rosario. Recusou e montou um verdadeiro QG num hotel, junto com seus parceiros de comissão. Lá tinha computadores, cadernos, televisões. Quando não estava nos treinamentos, estava no hotel estudando, analisando tudo que desse. E repetiu a dose no Racing.

Cria laços muito bom os seus grupos. Gosta de ter um ambiente leve, apesar dos trabalhos árduos. Um líder de vestiário que faz que os jogadores joguem e se doem por ele.

Participa muita das negociações. Gosta de ter o contato com o atleta desejado, explicando o que quer, como quer, o porque quer. Costuma ter sucesso.

Com a imprensa? Chacho é um cara sempre bem humorado, com muito respeito e faz amizade com seus companheiros de entrevistas. Mas gosta de sempre explicar as decisões que toma, o porque as toma e traz a responsabilidade para si nos erros. Uma recordação: em 2018, numa vitória difícil sobre o Union Santa Fé, durante o jogo, tirou Lisandro López, atacante, para por um zagueiro, Donatti. Na coletiva pós-jogo, um jornalista pediu uma explicação sobre a mexida. Coudet disse: "Vou te explicar, mas se você me responder Donatti, me deve uma porção de fritas".
Ele justificou dizendo que o Unión pressionava e abusava da bola aérea. Então, pôs Donatti pela altura e pela notável qualidade no jogo aéreo. No fim, questionou o jornalista: quem você colocaria?

- Donatti...

Resultado, Coudet ganhou as "papas fritas"!


Na beira do campo, é muito participativo. Enérgico. Não consegue se aquietar. Ele reclama, ele orienta, ele incentiva, jogo todo. Não se acomoda.

 

E não podia faltar o estilo! A moda é camisa curta com cachecol, marca registrada de Chacho Coudet! Abaixo, mais alguns momentos cômicos de Chacho, en el borde de la cancha.



SOBRE OS ATLETAS DELE: Tudo se resume a uma palavra: intensidade. As equipes de Coudet são formadas por jogadores intensos. Vamos aprofundar isso mais na frente... 

Suas equipes costumam ter alguns jogadores experientes. Principalmente no ataque: no Rosario, utilizava Marco Ruben e Germán Herrera. No Racing, Lisandro Lopéz e Cristaldo formaram, na maioria das vezes, a dupla de frente. Mas eles precisam ter capacidade ainda de entregar o que ele quer. Ninguém joga por nome. 

Ataque do Rosario Central em 2016.

Deu uma grande projeção a alguns jovens. No Rosario, se destacaram Victor Salazar (LD), Giovani Lo Celso (MEI), Walter Montoya (MEI) e Franco Cervi (MEI). Já no Racing, explodiram Renzo Saravia (LD), Federico Zaracho (MEI), Matias Rojas (MEI) e Lautaro Martínez (ATA). Então não caiam no papo de que só trabalha com medalhão. Ele trabalha com quem joga futebol. Não importa a idade.

Lautaro y Chacho

Recuperou alguns jogadores. Caso de Javier Pinola, esquecido na Europa e que voltou para a Argentina para jogar no Rosario e foi grande destaque atuando como lateral esquerdo. Hoje já é considerado um dos melhores (já zagueiro) do continente pelo River. 

Também encostado na Europa e México, Marco Rubén foi aos Canallas e voltou a ter protagonismo. Viveu com Coudet uma das melhores fases de sua carreira.

E Cristaldo? O "Churry" foi um pedido de Coudet no Racing. Foi muito criticado, pelo histórico de lesões do jogador e a forma física (LA PANZA) que ele se encontrava. Mas Chacho conseguiu recuperar o atacante que se tornou peça importante na Acade.


Por fim, podemos destacar alguns jogadores que atuaram com ele em mais de um clube (Rosario, Tijuana e Racing):

Alejandro Donatti: atuou em todos.
Damián Musto: Rosario Central e Tijuana.
Mauricio Martínez: Rosario Central e Racing.
Walter Montoya: Rosario Central e Racing.
Gustavo Bou: Tijuana e Racing.

COMO FUNCIONAM OS TREINOS: Não que ele tenha o dito, mas tem uma filosofia parecida com à de Argel Fucks (torcedores, calma, hahaha): Treino é jogo, e jogo é guerra. Coudet  necessita de bom preparo físico, até por isso, traz seus homens de confiança para Porto Alegre e faz bom uso da academia. Basicamente são treinos técnicos, muito intensos, e sobretudo, que envolvam bastante a parte física, para que a equipe consiga manter a performance durante a temporada.



Em vésperas de jogos, gosta das atividades reservadas para aplicar tudo que estudou sobre o adversário e preparar a equipe da melhor maneira. Também tem momentos de conversas e revisão das partidas anteriores. Os jogadores do Inter que se preparem. Acomodados irão sofrer alguns bocados, principalmente na pré-temporada. 


De cara, prevejo Coudet fazendo-os trabalharem feito loucos num escaldante sol e calor na beira do Guaíba, muito trabalho na Academia e de imediato trabalhos com a bola, afinal teremos pouco tempo entre o início das atividades e o começo da Pré-Libertadores.



O ESTILO DE JOGO: Tudo gira em torno da intensidade, como já falei milhões de vezes. Chacho tem uma proposta simples com um grande trabalho por trás, que é chegar no gol adversário o mais rápido possível. 

Para começar, dificilmente veremos o Inter ser escalado num esquema que não seja o 4-1-3-2. Com o goleiro, com os dois laterais que sejam muito participativos, com um zagueiro mais técnico e um mais grosso, com um volante que tenha qualidade no desarme e na saída de bola, que quase sempre busca ser breve, com uma linha de três no meio muito intensa e que inverta de posição à todo momento, com um atacante de maior movimentação, mas com porte físico, e um tradicional centroavante.

Porém isso tudo é bem relativo porque as equipes de Chacho não param um segundo durante o jogo. Vocês verão em breve um time que se molda dentro do jogo, variando esquemas,  começando no 4-1-3-2, se defendendo no 4-4-2, atacando num 3-4-3 ou num 4-3-3... e isso exige treino, muito treino, muito trabalho físico, muito estudo. Possivelmente não vamos conseguir ver tudo isso de cara, afinal passamos uma década com um futebol medroso que jamais atendeu ao tamanho do Inter. Chacho merece  paciência, apesar da urgência de resultados. Mas tá, não demos 2 anos para Odair?

Formação de Coudet sem a bola, se defendendo

Bom, como dito, a ideia é chegar do jeito mais rápido ao gol adversário. O time pode ir construindo em passes curtos, rápidos e verticais, como pode chegar na frente com um lançamento, como podem ver abaixo, um exemplo de cada.


Na base do "Tiki-Taka", abaixo:


Por isso, Coudet sempre utiliza ao menos um zagueiro de boa capacidade técnica, que de certa forma se apresente para o jogo e tenha qualidade no lançamento, e um volante que tenha qualidade no passe e com capacidade de inverter o jogo. A saída de bola precisa ter qualidade e repertório.

Os dois laterais são sempre muito participativos, o que demanda que eles tenham velocidade, intensidade, e preferencialmente, força física. Jogam sempre muito próximos dos meias laterais proporcionando amplitude ao time. Em alguns momentos o time irá parecer espaçado, mas é o que propõe a intensa movimentação e elementos surpresa ao adversário.

Meias laterais que são peças chave nas equipes. Chacho gosta de ter por ali jogadores com qualidade técnica considerável, que tenham velocidade, intensidade, que troquem de posição na famosa linha de 3 do meio, muito para confundir a defesa adversária o jogo todo. Essas peças costumam jogar de área à área, sendo agressivas com, e principalmente sem a bola, tendo muita agressividade na tentativa de retomada da bola.

Aliás, essa é outra parte fundamental das equipes. Gostam de ter a bola para propor o seu jogo. Porém, sem ela, os adversários não tem sossego. É comum ver 2 ou 3 jogadores pressionando o portador ou o receptor do passe para a retomada de bola. Na saída de bola adversária, os dois atacantes pressionam muito, os meias pressionam, ou seja, praticamente, o time todo. 

Pressão no receptor da bola!

A peça do meia central é o óbvio. O jogador que arma a equipe e costuma ter uma qualidade técnica acima dos demais. Intenso também, joga sempre próximo da bola, com a equipe a tendo ou não, sendo uma peça também muito participativa. Quando a equipe está na defesa, fecha a linha de 4 no meio de campo, pelo miolo, junto com o volante. 

Já os atacantes são dois. Um de muita movimentação, que busca a bola, que encosta pelos lados, que participa mais do jogo e pressiona muito o adversário, mas tenha também, sobretudo, vocação ofensiva e força física. Já o centroavante é o centroavante. A figura clássica do 9. Com Chacho, sempre foram nomes experientes por ali, Marco Rubén, Dario Cvitanich e Lisandro López.

Falar em ataque: chega de jogador isolado. As investidas no ataque são em bloco, muitos jogadores dentro da área, quase que sempre igualando o número de jogadores com o adversário ou até com mais. Reparem abaixo na quantidade de jogadores dentro da área no lance abaixo.



As bolas paradas também são muito trabalhadas. Tanto na ofensiva quanto na defensiva, sempre os melhores cabeçeadores (geralmente 2) atacam a bola, os outros, ficam com movimentação independente.


Outra coisa que surgiu com Coudet, isto no Racing, é o trenzinho que a Inglaterra de Gareth Southgate resgatou na Copa de 2018. Na bola parada ofensiva, vai ser comum ver os jogadores se alinhando, e no momento da cobrança, se movimentando em situações já trabalhadas.


Coudet trabalha com a repetição. Gosta de ter um time-base e não mexer nele. Essa é uma das principais críticas ao seu trabalho, mas com lógica na repetição, no entrosamento e nas convicções de suas ideias. Por isso, como ocorreu em Rosario Central e Racing, teremos uma equipe titular e uma alternativa na ponta da língua. Mas isso é outra coisa que demandará tempo para se definir.

Por fim, arrisco uma formação com os jogadores que já temos aqui, visando esse início de Libertadores:

Goleiro: Marcelo Lomba. Titular desde julho de 2018 e um dos líderes do grupo. Não devemos ter alterações.

Os laterais: Rodinei e Moisés (este, pedido expresso de Chacho).

Os zagueiros: Rodrigo Moledo e Victor Cuesta. 

O primeiro volante: Musto. Vocês podem alegar que Lindoso tem mais qualidade técnica, mas não tem a mesma capacidade defensiva. Além disso, o argentino tem boa saída de bola. E conhece o esquema como poucos.

Os meias laterais: Edenílson e Marcos Guilherme. Edenílson não é o ideal, mas é o que tem. Marcos Guilherme se encaixa no que Coudet quer para a função, é veloz, intenso, agressivo na retomada de bola e inverte bastante de posição.

O meia central: D'Alessandro. A experiência e a qualidade devem pesar num primeiro momento. Precisa de um nome para a posição.

Os atacantes: Thiago Galhardo se aproximou no Ceará do que Chacho quer, e vem em boa fase na carreira. Pode ser o meia central também, mas conta com mais qualidade técnica que seu concorrente direto William Pottker e a falta de opções pode gerar isso. Mas será um desses dois nomes. O 9, não preciso me alongar. Paolo Guerrero!

Sugestão de contratação cirúrgica: Emanuel Bebelo "Reynoso". Caíria como uma luva como o "10" do time, também podendo fazer o lado esquerdo. Atende tudo que Eduardo Coudet quer para a posição e tem muita qualidade. O seu clube, Boca Juniors, passa por dificuldades financeiras e o jogador largou na reserva com Miguel Angél Ramírez. Tinha grana pelo Nacho Fernández... então que se gaste metade daquele cartucho no jovem que encantou a Argentina no Huracán e nunca foi bem utilizado nos Xeneizes. 


TRAJETÓRIA COMO TREINADOR: Em 2015 recebeu sua primeira oportunidade como treinador, logo no clube onde se tornou ídolo enquanto jogador: fechou com os Canallas ainda no fim de 2014, sob, inclusive, indicações de lideranças do clube, como Ferrari, e Dí Maria, astro do PSG que é "hincha" declarado do Rosario. 


Coudet tinha a missão de devolver ao Rosario e a sua torcida a auto-estima depois de anos de melancolia, sem força para competir em alto nível com os grandes da Argentina, tendo até com passagem pela sombria segundona. E conseguiu. No primeiro ano levou os Canallas ao terceiro lugar na  Superliga Argentina, ficando atrás de San Lorenzo e do campeão Boca Juniors. Além disso, fez uma grande Copa da Argentina, chegando na final, superando gigantes como Estudiantes e o então campeão da América River Plate, mas foi superado pelo Boca Juniors na final num jogo que é considerado um escândalo até hoje. Como pûs abaixo, Coudet, depois do jogo, afirmou que os Canallas foram roubados.



Já a Libertadores de 2016, o Rosario foi primeiro colocado num grupo difícil, com Nacional do Uruguai, Palmeiras e River do Uruguai. Nas oitavas de final, amassou o Grêmio nos dois jogos, vencendo por 1x0 na Arena e aplicando impiedosos 3x0 no Gigante de Arroyito. Porém parou nas quartas de final, quando encarou o futuro campeão e dono da melhor campanha Atletico Nacional. Apesar da vitória no primeiro jogo com um golaço de Montoya, os Canallas foram eliminados depois de serem prejudicados pela arbitragem na Colômbia e o Rosario perdendo gols incríveis. Qualquer um que acompanhou aquela competição sabia: os argentinos comandados por Coudet fatalmente seriam campeões, não fosse o fatídico jogo na Colômbia... mas o se não existe no futebol...

Na Copa da Argentina de 2016, novamente o Rosario chegou na final. Superou, em destaque, Boca Juniors e Belgrano, mas acabou novamente superado numa decisão emocionante contra o River Plate. 4x3 para os Millionarios. 

Em 2017, assumiu o Tijuana do México, e não foi bem. O clube passou por vários problemas de elenco e de ordem financeira.

Já em 2018, Coudet assume o Racing de Avellaneda aonde chegou no seu ápice. Chega tendo a chance de disputar uma Libertadores. Faz uma boa fase de grupos, dividindo chave com Cruzeiro, Vasco da Gama e Universidad de Chile. Passa em segundo, chega nas oitavas mas é eliminado de forma incontestável pelo River Plate, que assim como o Atletico Nacional em 2016, viria a ser campeão. 

Na Superliga, sétimo lugar. Vaga para a Sul-Americana. 

Já a Copa da Argentina reservou uma enorme decepção, sendo a Acade eliminada pelo modestíssimo Sarmiento de Chaco. 

E essa competição reservou outra decepção em 2019. Outra eliminação para uma equipe modesta. Dessa vez, o pequeno Boca Unidos tirou a equipe de Coudet da competição.

Na Sul-Americana, encarou o Corinthians com equipe alternativa e foi eliminado nos pênaltis depois de empatar os dois jogos por 1x1.

Já a Superliga Argentina foi marcante para Coudet, seu primeiro título como treinador, logo num torneio tão importante, e com uma campanha quase impecável. O Racing teve nos 25 jogos 17 vitórias, 6 empates e apenas duas derrotas. Além disso, teve o melhor ataque (43 marcados) e a melhor defesa (só 17 sofridos).


Esse título rendeu ao Racing uma vaga para jogar a Supercopa Argentina contra o Tigre. Vitória da equipe de Coudet por 2x0. Outro título.



NÚMEROS DE EDUARDO COUDET COMO TREINADOR:

171 jogos. 
78 vitórias (46%), 56 empates (33%) e 37 derrotas (21%)
243 gols marcados (1,42 por jogo) e 167 (0,98 por jogo).

Maior sequência sem perder: 13 jogos.
Maior sequência de vitórias: 6 em sequência.

2 títulos: Superliga Argentina 2019 e Supercopa Argentina 2019.


Agora, Eduardo Coudet começa sua história aqui no nosso Internacional. Que seja mais um capítulo vitorioso para o clube e para o treinador. VAMO ARRIBA CHACHO!!!!!


VAMO INTER!!!!!!

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