quinta-feira, 9 de maio de 2019

Rescaldos do jogaço contra o River (Ou: como se forja um Campeão)


Lomba falhou, e como canta o mestre Benjor:

"Goleiro não pode falhar
Não pode ficar com fome
Na hora de jogar
Senão é frango aqui
Frango ali
Frango acolá...
".




Lomba teve culpa direta nos dois pontos desperdiçados, mas não é o único. Todos sabemos quem escalou mal e escalou pior ainda, autorizando o Campeão das Américas a rondar nossa cidadela (Jargões do futebol #1: cidadela era o gol, nos anos 70).

Forjar um time campeão é um trabalho longo, mas alguns vacilos nos dizem se estamos no caminho. Ganhar do atual campeão em seus domínios, quebrando sua invencibilidade no torneio, é bom. Entregar a rapadura nos acréscimos, com frangaço do goleiro…

Não importa se o primeiro lugar já estava garantido, ou se a melhor campanha pode fazer diferença na definição do mando de jogo nos duelos finais. Importa é ganhar um jogo destes, porque lá na frente, quando o bicho pegar, lembrar deste jogo dá força, e dá aquele extra que define quem segue ou fica. Qual torcida cantará nas ruas e qual camisa vestirá aquele menino que surgirá na TV, chorando e cortando nossos corações.

Em resumo: um campeão se faz todos os dias, passando por testes como o de terça-feira. E, se os sinais indicam qual rumo estamos tomando, é hora de acender a luz amarela: nos últimos dias, enfrentamos os atuais campeões dos dois torneios que estamos disputando, com ZERO vitórias.

Não estou sendo implacável, mas rigoroso.



Autor: Marco

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